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“Massacre en Colombia” retrata a violência que assola o país: diálogo entre arte e política | Reprodução
“Massacre en Colombia” retrata a violência que assola o país: diálogo entre arte e política| Foto: Reprodução

A exposição Dores da Colômbia (confira o serviço completo da exposição), do renomado pintor colombiano Fernando Botero, permanecerá por mais um mês em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON). De acordo com a assessoria de imprensa do museu, o acervo composto de 36 desenhos, 25 óleos e seis aquarelas do artista ficaria em exposição até o próximo dia 14, mas, devido à intensa visitação, permanece em cartaz até 26 de agosto.

Botero, que ficou conhecido por suas figuras gordinhas e bem-humoradas, retrata nessa exposição as formas que fizeram a fama de suas pinturas, mas em situações bem menos convidativas. As obras, produzidas entre 1999 e 2004, refletem a dor e a violência que assolam seu país há três décadas, devido ao conflito entre políticos e guerrilheiros paramilitares. "É uma exposição que leva o público à reflexão sobre algo que procuramos esquecer, até para seguir vivendo, mas que não podemos negar", afirma Natalia Bonilla, que acompanhou a montagem da mostra no Brasil a pedido do Museu Nacional da Colômbia, dono das obras.

Dores da Colômbia faz parte de uma fase mais pessimista do autor, e faz o diálogo entre arte e política. "O objetivo é fazer com que as pessoas reflitam sobre a necessidade de evitar que algo que aconteceu na Colômbia não se torne realidade em seu próprio país", diz Natalia.

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