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Mesmo o mais liberal dos espectadores é um conservador ferrenho quando se trata de sua série favorita. O fã teme mudanças no que está dando certo. Qualquer terapeuta pode explicar isso, menos — e aí está o drama dos admiradores de Monk com a sétima temporada da série, que estreou ontem no Universal Channel — o Dr. Charles Kroger.

O psicanalista do detetive com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) morreu na história porque seu intérprete, Stanley Kamel, foi vítima de um ataque cardíaco em abril passado.

Após meses de apreensão, chegou o dia de conhecer seu substituto: o dr. Neven Bell, vivido pelo tarimbado Hector Elizondo (o gerente de hotel de Uma Linda Mulher).

Ótima notícia para os "monkdependentes": o episódio de ontem — "Mr. Monk Compra uma Casa", dedicado à memória de Kamel —, deixa claro que o trauma pela perda do dr. Kroger será superado bem mais rápido do que o causado pela substituição de Bitty Schram (Sharonna, assistente nada discreta do detetive) por Traylor Howard (Natalie Teeger, braço-direito low profile) no meio da terceira temporada.

Os cinco minutos iniciais de Elizondo em Monk apontam para uma boa química entre ele e Tony Shalhoub, na pele de seu mais desesperador paciente. À parte o processo de assimilação do novo personagem pelos fãs, o seriado promete mais do mesmo nesta nova temporada, quando o seriado chegará ao seu 100º episódio: as 38 fobias do detetive Adrian Monk criando situações impagáveis e muitas participações realmente especiais.

Ontem foi a vez do excelente Brad Garrett, que despontou para a fama como o irmão policial do protagonista de Everybody Loves Raymond. Domingo que vem, é a vez de Shalhoub duelar, com um tabuleiro de xadrez às vezes entre eles, com David Strathairn (protagonista de Boa Noite, e Boa Sorte). Duas semanas depois, Robert Loggia (A Estrada Perdida) faz uma ponta.

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