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A professora universitária Eliane Martins protagoniza o monólogo Júlia na Janela | Divulgação
A professora universitária Eliane Martins protagoniza o monólogo Júlia na Janela| Foto: Divulgação

Gratuito

Júlia na Janela

Centro Feminino Paranaense de Cultura (R. Visc. do Rio Branco, 1.717), (41) 3232-8123. Sábado, às 16 horas. Entrada franca. Classificação indicativa: livre.

A poeta paranaense Júlia da Costa (1874-1911) é tema do monólogo Júlia na Janela que será apresentado neste sábado, às 16 horas, no Centro Paranaense Feminino de Cultura. Com entrada gratuita, a peça recria o momento em que a artista esteve reclusa, trancafiada em sua casa após a morte do marido.

O texto aproveita parte dos poemas da autora e brinca com os mitos que a envolvem. "Ela teve um grande amor e escreveu muitas cartas enquanto esteve distante da sociedade. No espetáculo, a própria Júlia conta isso ao público", comenta a funcionária pública aposentada Teresa Britto, que escreveu o texto.

No palco, a professora universitária Eliane Martins interpreta a protagonista. "Essa homenagem começou com uma brincadeira, mas virou uma peça que divulga o trabalho maravilhoso desse ícone da literatura paranaense", comenta a atriz. A apresentação faz parte das comemorações dos 170 anos da autora paranaense, celebrados em julho deste ano.

O monólogo conta com a participação especial de Manoel Anísio Moscalewski, que musicalizou alguns dos poemas de Júlia da Costa. Segundo os artistas, a peça mescla a melancolia da autora, que tinha manias de perseguição, com as críticas sociais de alguns poemas presentes no livro Flores Dispersas.

História

Júlia da Costa nasceu em Paranaguá e se tornou uma das primeiras personalidades do estado a ter um livro publicado. Amargurada por um casamento de fachada, a artista se apaixonou pelo poeta Benjamin Carvoliva, com quem manteve um relacionamento por meio de cartas. Ela morreu em 1911, aos 67 anos.

Este é o segundo espetáculo baseado na vida da poeta apresentado nos palcos curitibanos em 2014. Em janeiro, a montagem Flores Dispersas, produzida pela Companhia de Teatro Laurinha, ficou em cartaz na Biblioteca Pública do Paraná e depois circulou por outras cidades do estado.

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