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Morreu neste domingo (7), aos 86 anos, o cantor Miltinho. Ele estava internado no Hospital do Amparo, zona norte do Rio, devido a problemas pulmonares. O corpo será cremado às 17h na Capela 3 do Memorial do Carmo.

Compositor de marchinhas de carnaval e sambas-canções, Miltinho fez músicas em parceria com Chico Buarque, João Bosco e Luís Melodia.

No ano passado, a gravadora Discobertas lançou uma coletânea em comemoração aos seus 60 anos de carreira. A caixa contém 12 CDs, um para cada dos 12 LPs que Miltinho gravou de 1960 a 1965, a uma média de dois por ano.

Entre eles estão "Um Novo Astro" (1960), "O Diploma do Astro" (1960), "Poema do Adeus" (1961), "Miltinho É Samba" (1961), "Poema do Olhar" (1961), "Os Grandes Sucessos de Miltinho" (1962), "Canção do Nosso Amor" (1963), "Eu... Miltinho", "Bossa & Balanço" (1963), "Poema do Fim" e "Miltinho ao Vivo" (1965).

Sua canção "Angélica", feita com Chico em 1977, foi eleita uma das dez músicas mais importantes ou representativas da Ditadura Militar, em uma votação realizada pelo Folha de S.Paulo em março deste ano, com 26 artistas e intelectuais.

Em 2008, o cantor, chamado de "o rei do ritmo", foi tema do documentário "No Tempo de Miltinho", de André Weller. O filme foi eleito o melhor curta do festival de documentários É Tudo Verdade, em 2009.

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