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Diego Rivera (Alfred Molina) e Frida Kahlo (Salma Hayek) vivem uma relação intensa em Frida | Divulgação
Diego Rivera (Alfred Molina) e Frida Kahlo (Salma Hayek) vivem uma relação intensa em Frida| Foto: Divulgação

Programe-se

Mostra Traços Incomuns – Cinema e Arte Moderna

De 19 a 21 de agosto de 2014, às 19h30. Auditório Brasílio Itiberê (anexo à Secretaria de Estado da Cultura, R. Cruz Machado, 138 – Centro), (41) 3321- 4729. Entrada franca.

  • Pollock (Ed Harris) e Lee Kasner (Marcia Gay Harden): expressionismo abstrato

Quando um filme, seja ele uma obra-prima ou não, vem acompanhado de uma apresentação, feita por uma voz competente, capaz de incitar a plateia a buscar novos sentidos no título em questão, abre-se a possibilidade de interlocução. Algo muito desejável na fruição de uma manifestação artística, e nem sempre possível. De hoje até quinta-feira, às 19h30, no Auditório Brasílio Itiberê (da Secretaria de Estado da Cultura), a mostra Traços Incomuns – Cinema e Arte Moderna fará isso pelo público, em uma iniciativa do Museu da Imagem e do Som (MIS).

Embora não traga a Curitiba nenhum título inédito, ou indisponível em DVD, oferecerá aos espectadores a chance de ver os longas-metragens, cujos enredos abordam aspectos biográficos de nomes inovadores das artes no século 20, com a mediação não de um crítico cinematográfico, mas de artistas plásticos paranaenses importantes, que compartilharão com o público seus insights. Falarão de Frida Kahlo (1907-1954), Jackson Pollock (1912-1956) e Jean-Michel Basquiat (1960-1988), de suas respectivas obras e processos produtivos, mas também de como cada filme tenta dar conta de tudo isso.

Tríptica

A mostra, que tem entrada franca, abre com a exibição de Frida,(2002), da cineasta e diretora teatral Julie Taymor, responsável pela premiada versão para os palcos da animação O Rei Leão, dos Estúdios Disney. Quem apresenta o filme, vencedor dos Oscars de melhor trilha sonora e maquiagem, é a pintora Cristina Mendes. No longa, a reverenciada (e autorreferente) artista mexicana Frida Kahlo é vivida por sua conterrânea Salma Hayek, indicada ao prêmio da Academia por sua atuação. Ela divide a cena com o britânico Alfred Molina, que vive seu companheiro, o também pintor e muralista Diego Rivera, e o australiano Geoffrey Rush, na pele do líder revolucionário russo, de quem Frida também foi amante..

Quarta-feira será a vez do pintor Geraldo Leão falar de Jackson Pollock, o gênio do expressionismo abstrato norte-americano que expandiu os limites da pintura, para se tornar uma referência da arte contemporânea. O filme em questão é Pollock (2000), dirigido e estrelado por Ed Harris, que ganhou uma indicação ao Oscar de melhor ator – Marcia Gay Harden acabou levando a estatueta, na categoria de melhor coadjuvante, por sua interpretação no papel de Lee Krasner, companheira de Pollock e uma influente artista do abstracionismo da segunda metade do século 20.

No terceiro e último dia da mostra, a gravadora Ana Gonzáles fala a respeito do longa-metragem Basquiat – Traços de uma Vida (1996), de Julian Schnabel (de O Escafandro e a Borboleta), que acompanha a trajetória do artista Jean-Michel Basquiat (Jeffrey Wright). O norte-americano iniciou sua carreira nas ruas nova-iorquinas como grafiteiro, foi descoberto pelo papa da pop art Andy Warhol (vivido por David Bowie), atingiu sucesso meteórico, mas acabou morrendo tragicamente de uma overdose de heroína, em 1988, aos 27 anos.

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