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Joaquin Mujica, do Uruguai | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
Joaquin Mujica, do Uruguai| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Shows

Apresentação dos Alunos 1

Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Hoje, às 15 horas. Entrada franca.

Apresentação dos Alunos 2

Boca Maldita (Av. Luiz Xavier, s/ nº - Praça Osório). Amanhã, às 11h. Entrada franca.

  • Román Otero (à dir.) cursa Bandolim no Choro

Não é preciso entrar em muitas salas do prédio da Faculdade Fesp, que sedia os cursos da segunda fase da Oficina de Música de Curitiba, para encontrar alunos de fora do Brasil. Eles vieram às dezenas da Argentina, Uruguai e Venezuela; e o cadastro do festival ainda registra inscritos da Holanda, Inglaterra, Islândia e Itália.

Assim como na fase erudita, os alunos desta segunda etapa buscam, em geral, a profissionalização e são atraídos por professores renomados. Mas, para os estrangeiros, a Oficina também é uma oportunidade de mergulhar na música brasileira, conforme explica o professor de saxofone Pedrinho Figueiredo.

"Temos uma linguagem brasileira, uma forma de tocar que é distinta, diferente, e essa troca é muito legal", explica o saxofonista.

O bandolinista venezuelano Román Otero, que veio à Oficina pela primeira vez, por meio de uma seleção da Fundación Festival Internacional de Jazz Barquisimeto, conta que tem um grupo de choro em Caracas. As aulas com Izaías Bueno de Almeida são uma chance de ir direto à fonte no estilo que toca. "Chegar aqui e escutar autenticamente o choro e amúsica brasileira mudou muito minha perspectiva", diz o instrumentista.

O aluno de trompete Joaquin Mujica é outro adepto do choro fora do país. Integrante do grupo La Chorona Uruguay, de Montevidéu, o músico está na Oficina pela segunda vez. "Gosto muito da música brasileira. No Uruguai, não tem música brasileira e tampouco outros gêneros populares no ensino universitário. É preciso ir até o Brasil e a Argentina para ter aulas de música popular", explica Mujica.

Também vinda do Uruguai, Elena Ciavaglia destaca a importância do intercâmbio cultural vivido pelos alunos no festival. "Gosto de vir por tudo em que implica a Oficina – conhecer pessoas e conhecer mais a música brasileira, que é muito importante no Uruguai", diz.

Acordeonista de um grupo de forró radicado em Karlsruhe, no sul da Alemanha, o brasileiro Alex Almeida conta que o interesse dos estudantes de música pelo Brasil também é claro na Europa, onde há oferta escassa de ensino neste segmento. "A música brasileira está na moda", diz.

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