O museu Pergamon, de Berlim, apresentou na sexta-feira objetos arqueológicos restaurados depois de serem destruídos em bombardeios na Segunda Guerra Mundial.
Ao longo de nove anos, os arqueólogos remontaram 25 mil pedaços de material pertencente a 40 estátuas gigantes, retiradas de um templo no antigo assentamento de Tell Halaf, no atual norte da Síria.
"Milhares de fragmentos tiveram de ser minuciosamente colados com epóxi", disse à Reuters Nadja Cholidis, chefe do projeto.
Os especialistas usaram fotos históricas para identificar os fragmentos e reconstruir as esculturas e objetos, de 3.000 anos de idade. Cholidis disse que é provavelmente a maior restauração desse tipo já feita por um museu.
As imagens de esfinges, deuses e leões foram encontradas há um século pelo diplomata e aventureiro alemão barão Max von Oppenheim, e causaram sensação ao chegarem à Europa. O barão as expôs em um museu particular, em Berlim, entre 1930 e novembro de 1943, quando um bombardeio aliado destruiu o local. O incêndio assou os artefatos de basalto, e a água usada para debelar as chamas fez com que o material se estilhaçasse em milhares de pedaços.
-
“Orçamento de guerra”: o que governo e Congresso preparam para socorrer o RS
-
Enchentes no RS e show da Madonna: Brasil em calamidade; acompanhe o Sem Rodeios
-
Governo federal anuncia liberação de R$ 614 milhões em emendas para o Rio Grande do Sul
-
Aulas da rede municipal estão suspensas em Porto Alegre
Deixe sua opinião