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Destaques

• Memória Pictórica de um Artista – Pinturas de João Turin na Casa João Turin (Rua Mateus Leme, 38), (41) 3223-1182.

• Sambaquis do Litoral do Paraná – Materiais arqueológicos. A Natureza na Arte dos Irmão Kozakexpostos – Aqu arelas e pinturas a óleo. Museu Paranaense (Rua Kellers, 289), (41) 3304-3300.

• Marinheiros – Pinturas de Andersen. Múltiplos – Linguagens do papel. Museu Alfredo Andersen (Rua Mateus Leme, 336), (41) 3222-8262.

• Matéria e Cor – Percurso Pictórico de Ado Malagoli. Visitas guiadas pelas exposições Luiz Carlos de Andrade Lima, hoje, e Acervo-Aquisições, amanhã, entre 15 e 16 horas. MON (R. Marechal Hermes, 999), (41) 3350-4400. Entrada gratuita amanhã.

A 5.ª Semana Nacional dos Museus, criada em comemoração ao Dia Internacional dos Museus, celebrado amanhã, tenta chamar a atenção do público para esses espaços de exposição e preservação do patrimônio histórico e cultural da humanidade. Para tanto, uma programação especial foi preparada por alguns museus estaduais, entre eles o Museu Oscar Niemeyer.

Os museus devem se manter como cernes do movimento artístico enquanto a internet não se impor totalmente, opina a crítica de arte e curadora Nilza Procopiak, porque divulgam os artistas e servem de aval para eles. Entretanto, admitido o fato de que a maioria da população brasileira nunca foi a um museu, Nilza atribui o desinteresse do publico ao momento atual da arte. "Enquanto seguia uma linha figurativa, até o surgimento da arte moderna, ainda havia interesse maior. Mas, hoje, muitas pessoas dizem que não entendem nada do que vêem, sem perceber que não é preciso entender, mas sentir", conta.

A competição com obras de entretenimento mais atraentes, como filmes que arrasam bilheterias, seria outro fator desfavorável aos museus. "Mas acho que isso está mudando. A partir do instante em que a fotografia e a projeção se inserem nas artes e começam a entrar nos museus, esse talvez passe a ser o grande diferencial para aumentar a quantidade de freqüentadores", opina a curadora.

Eliana Moro Réboli, coordenadora do Sitema Estadual de Museus (COSEM), crê que não haja desinteresse, mas falta de estímulo. Por isso, ela defende a formação de futuros freqüentadores, por meio de projetos nas escolas, empresas e com idosos, como ação primordial para reverter o fato de a maioria da população brasileira nunca ter ido a um museu.

Entre os principais problemas que os museus enfrentam atualmente, Eliana aponta a falta de capacitação dos profissionais da área. Para diminuir essa deficiência, ela afirma que está em fase de elaboração a proposta de criação de um curso de graduação em Museologia pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (Embap). O maior obstáculo para os museus para Nilza Procopiack é outro: a falta de recursos para investir em pesquisa, conservação, no acervo e em publicações.

Para a curadora, o país também carece de "verdadeiros mecenas", que invistam nas artes sem o artifício da renúncia fiscal e disponibilizem seus acervos para os museus, como foi Assis Chateaubriand (um dos responsáveis pela criação do MASP), e hoje são Gilberto Chateaubriand (cujo acervo foi exposto recentemente no Museu Oscar Niemeyer) e José Mindlin.

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