• Carregando...
Barra longa, em Minas Gerais, atingida pela enxurrada de lama tóxica proveniente do rompimento da barragem em Mariana. | Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas
Barra longa, em Minas Gerais, atingida pela enxurrada de lama tóxica proveniente do rompimento da barragem em Mariana.| Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil/Fotos Públicas

Maria Gadú, Tulipa Ruiz e Mariana Aydar encabeçam o show beneficente #SouMinasGerais, em prol de vítimas e regiões atingidas pelo rompimento de barragens da Samarco em Mariana (MG).

Sobem ao palco Ney Matogrosso, Emicida, Filipe Catto, Thiaguinho, Ana Cañas, Céu, Tiago Iorc, Paulo Miklos, Nando Reis, Marina Lima e Fafá de Belém.

Toda a verba arrecadada com a venda de ingressos será direcionada a um fundo gerenciado pelo Greenpeace.

De acordo com a organização, a arrecadação será aplicada na recuperação das áreas degradadas da bacia do Rio Doce, por meio de financiamento de pesquisas, realojamento de moradores e distribuição de filtros.

“Com a ajuda de uma ONG não é preciso repassar ao governo [com impostos] dinheiro de iniciativas que ele deveria tomar”, diz Gadú, idealizadora do evento.

O show é uma iniciativa do coletivo Sou Minas Gerais, que, no início do mês, realizou uma edição filantrópica em Belo Horizonte – liderado, na ocasião, por Caetano Veloso, Criolo e Jota Quest.

De acordo com Gadú, para fazer o projeto, os próprios artistas e organizadores arcaram com os custos logísticos, mas nem todos estavam alinhados.

“Tivemos bastante problemas com artistas que querem cantar no evento, mas pedem R$ 600 de alimentação e aí a gente ainda tem que administrar ego”, conta. Para ela, o show não é uma festa e, sim, uma reunião de favores.

Antes dos brasileiros, a banda americana Pearl Jam doou parte do cachê de seus shows no país à causa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]