• Carregando...
Capital Inicial traz a Curitiba a turnê “Viva a Revolução” | Divulgação/
Capital Inicial traz a Curitiba a turnê “Viva a Revolução”| Foto: Divulgação/

O Spazio Van (Van BR-116 – Linha Verde, 1.5000) será palco para representantes de duas gerações do rock de Brasília neste sábado (21).

A veterana Capital Inicial e a emergente Scalene dividem a noite, com abertura da curitibana Terceiro Estado às 23h15. O espaço abre às 21h30.

Confira o serviço completo no Guia

O Capital Inicial traz novamente a Curitiba a turnê “Viva a Revolução”, que inclui músicas do EP homônimo, lançado em 2014, e sucessos como “Fogo”, “Natasha” e “O Lado Escuro da Lua”, além tributos ao rock de Brasília.

O grupo vem à capital paranaense logo após lançar um novo DVD acústico, quinze anos depois do especial da MTV que o elevou ao status de uma das bandas de rock mais populares do país. O novo show foi gravado em Nova York, em junho de 2015. A nova turnê, no entanto, só começa em 2016.

Scalene se destacou no programa “SuperStar”Divulgação

Alternativo

Já a Scalene vem a Curitiba pela sexta vez no ano. O grupo de rock alternativo, que traz na sonoridade influências de ícones como Metallica, Beatles e Queens of the Stone Age, volta à cidade com o álbum “Éter”, lançado em maio.

O grupo foi fundado em 2009, e há cerca de três anos vinha se destacando no cenário independente nacional. A banda tocou em março de 2015 no prestigiado festival South By Southwest em Austin, Texas, nos Estados Unidos. Mas experimentou sua maior guinada em maio, quando participou do reality show da TV Globo “SuperStar”, onde conseguiu uma das maiores aprovações de público na história do programa com a música “Danse Macabre” (atualmente na trilha sonora da novela “A Regra do Jogo”, da mesma emissora).

O baixista Lucas Furtado, que integra o grupo ao lado de Gustavo Bertoni (guitarra e vocal), Tomas Bertoni (guitarra) e Philipe “Makako” (bateria e vocal), diz que a repercussão foi uma descoberta para os músicos, que não tinham maiores expectativas em relação à participação no programa .

“Foi uma surpresa boa e uma forma de mostrar ao mercado que existe, sim, demanda para o tipo de música que a gente faz”, defende o músico, referindo-se à estética com elementos obscuros da banda, que usa dissonâncias e recursos como compassos ímpares.

É o caso de “Gravidade”, uma das faixas de “Éter”, cujas canções dividem o repertório com músicas do disco anterior, “Real/Surreal” (2013).

“Continuamos trabalhando mais ou menos da mesma forma, mas as coisas se ampliaram”, conta Furtado, que se diz otimista em relação ao rock brasileiro. “Tem gente que diz que o rock acabou, que não existem mais bandas boas. Mas essa impressão existe porque o mercado se fechou, o que é uma coisa normal”, explica. “Mas é só uma questão de abrir os ouvidos. E acho que isso está começando a rolar agora. Ficamos honrados com a expectativa em relação à gente, mas tem muita banda que está fazendo um bom trabalho”, diz.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]