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Capital Inicial em Nova York, onde gravou seu trabalho acústico mais recente | Divulgação/
Capital Inicial em Nova York, onde gravou seu trabalho acústico mais recente| Foto: Divulgação/

Temos orgulho da história do Capital Inicial, das bandas de Brasília, do quão improvável esta história é

Dinho Ouro Pretolíder do Capital Inicial.

A banda Capital Inicial apresenta nesta sexta-feira e sábado (24 e 25), no Teatro Positivo, o show de seu novo DVD, “Acústico NYC”, lançado em novembro do ano passado.

O trabalho marcou 15 anos de lançamento do “Acústico MTV”, que levou a banda brasiliense, formada mais de 20 anos antes, a um sucesso sem precedentes.

O repertório do novo show revisita toda a produção que a banda criou na sequência, impulsionada pelo hit (hoje, curiosamente fora de catálogo, devido a uma disputa judicial entre o Grupo Abril e a americana Viacom, detentora da MTV).

Confira o serviço completo do show

“O Capital virou o centro das atenções durante anos por causa daquilo”, lembra Dinho Ouro Preto, em entrevista para a Gazeta do Povo. “Tocávamos sem parar, e os discos subsequentes também foram muito bem. A gente aproveitou o bom momento e não descansou. Resolvemos produzir e acabou sendo um período muito fértil para o Capital”, conta.

Show

Diferentemente do “Acústico MTV”, em que boa parte do repertório era de canções de dez, 15 anos de idade, o show gravado em junho de 2015 em Nova York, privilegiou uma produção mais recente – e “mais nervosa”, na descrição de Ouro Preto.

Para o vocalista, os trabalhos lançados após o grave acidente que sofreu durante um show em 2009 – quando caiu de um palco de três metros de altura – saíram mais “viscerais”, com o pé no acelerador. É o caso de “Das Kapital” (2010) – disco que o cantor tem em alta conta e considera uma referência para futuros trabalhos.

“Metade do repertório do novo DVD foi feito nos últimos cinco anos, o que faz com que ele soe, por si só, muito diferente, muito menos comportado”, conta Dinho, para quem as gravações do “Acústico MTV” soam “açucaradas” perto do som “turbinado” do novo show – segundo ele, potencializado pelo trabalho feito com os violões nos arranjos.

“Yves Passarel, Fabiano Carelli e Thiago Castanho, do Charlie Brown Jr., são exímios instrumentistas, algo fora do comum”, descreve.

Além das músicas do “Acústico NYC”, que também tem canções inéditas e covers de Legião Urbana (“Tempo Perdido”) e Charlie Brown Jr. (“Me Encontra”), o show inclui os sucessos mais antigos – o que resulta em cerca de 2h30 de show, segundo Ouro Preto. Mesmo as canções de 30 anos atrás continuam sendo divertidas para a banda, conta o músico.

“Temos orgulho da história do Capital, das bandas de Brasília, do quão improvável esta história é”, conta. “Paralamas, Capital, Legião – éramos da mesma turma, nos conhecíamos de infância. É uma história bacana”, diz.

Abertura

Cada um dos shows do Capital no Teatro Positivo terá abertura de uma banda diferente de Curitiba. Na sexta-feira, às 20h30, o aquecimento para o show fica por conta de Luiz Rock, músico paranaense influenciado por rock clássico que se apresenta com violão e gaita. No sábado, no mesmo horário, a abertura é da banda curitibana Válvula a Vapor, que vai fazer um pocket show com covers de rock brasileiro dos anos 1980. A iniciativa de escalar artistas locais para abrir os shows faz parte do “Projeto Prime Cultural”, idealizado pela produtora do evento.

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