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Músico se apresenta em Curitiba nesta segunda-feira (14). | /Divulgação
Músico se apresenta em Curitiba nesta segunda-feira (14).| Foto: /Divulgação

O Pink Floyd nunca vai se reunir. O bluesman Leadbelly foi a principal influência. Muito do que o Estado Islâmico faz é culpa do mau comportamento ocidental.

O ex-guitarrista, cantor e compositor do Pink Floyd David Gilmour falou com bom humor e carisma sobre vários assuntos na entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta (10), no Allianz Parque, em São Paulo.

Falou mais ainda sobre como devem ser seus primeiros shows no Brasil – o assunto que mais interessa os milhares de curitibanos que irão assisti-lo pela primeira vez nesta segunda-feira (14). E exaltou a presença do saxofonista curitibano João de Macedo Mello em sua banda de apoio.

O músico brasileiro excursiona com Gilmour desde agosto. Ele estava ao lado do astro na entrevista coletiva, junto com a esposa e letrista de Gilmour, Polly Samson, e do guitarrista e produtor Phil Manzanera.

O curitibano João Mello, Polly Samson, David Gilmour e Phil Manzanera, em São Paulo. Sandro Moser/Gazeta do Povo

Brasileiro

De jaquetão militar, camisa retrô e chapéu marrom, o saxofonista João Mello ainda parece um piá esperto que frequenta a região da Trajano Reis. Nesta manhã, porém ouviu elogios rasgados do novo chefe.

“Encontrá-lo foi como mágica”, disse Gilmour. “Nos conhecemos por um amigo em comum, que estava trabalhando com ele. Estávamos precisando de um novo saxofonista. Ele tem feito um trabalho fantástico”, concluiu.

Primeiro em inglês e depois em português, a pedido de Gilmour (“prove para eles que você não está se fingindo de brasileiro”), João Mello se disse entusiasmado de tocar com a banda em Curitiba e disse que tem muita sorte.

“Não, você só está conosco por que é um ótimo músico”, replicou Manzanera.

Pink Floyd

Gilmour não escapou de responder sobre uma possível reunião do Pink Floyd. “Não vai acontecer”, disse.

Segundo o músico, a ultima experiência do grupo reunido no festival beneficente Live 8, em 2005, foi o ponto final.

“A noite foi prazerosa, mas os ensaios foram tensos, porque tínhamos um histórico doloroso”, lembrou o guitarrista, fazendo alusão às conhecidas brigas com o ex-colega que chegou aos tribunais pelo uso do nome Pink Floyd.

“Discutimos bastante sobre o que iríamos tocar e, no fim, tive que dizer para Roger que ele era um convidado da banda e só tocaria o que decidíssemos. Esta tensão não é algo que gostaria de repetir. Existem muitos interesses comerciais, mas isso não é algo que me importa a essa altura da vida.”

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