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Michael Jackson escondia pornografia infantil em casa, afirma site

Radar Online teria acessado relatório policial de 2003 que cita fotos “mórbidas”, que não configuravam crime, mas podiam significar “preparação” para pedofilia

O artista, que morreu em 2009, aos 50 anos, foi inocentado em 2005 da acusação de violência sexual. | VINCENT AMALVY
O artista, que morreu em 2009, aos 50 anos, foi inocentado em 2005 da acusação de violência sexual. (Foto: VINCENT AMALVY)

O Radar Online divulgou um relatório policial relacionado a uma batida na casa de Michael Jackson em 2003 que revela o lado obscuro do rei do pop. Segundo o site, o cantor colecionava imagens de crianças e de conteúdo mórbido e pornográfico.

O artista, que morreu em 2009, aos 50 anos, foi inocentado em 2005 da acusação de violência sexual, ao final de um julgamento que durou 14 semanas. A denúncia foi formulada pela família de um adolescente de 13 anos, Gavin Arvizo.

O relatório divulgado pelo Radar Online traz detalhes sobre numerosos livros, revistas e documentos encontrados em Neverland, a mansão de Jackson em Santa Bárbara, Califórnia.

O material encontrado não configurava crime, segundo o relatório, mas podia ser parte de uma estratégia de “preparação” graças à qual os pedófilos “conseguem reduzir as inibições de suas vítimas e facilitar sua agressão”.

O site reproduziu imagens onde aparecem jovens adultos em cenas sadomasoquistas, além de fotos mórbidas, incluindo torturas de crianças. O relatório policial também cita fotos de mutilações corporais.

A polícia não confirma a veracidade dos documentos. O comissário do condado de Santa Bárbara afirmou que o site Radar Online não obteve os documentos originais apresentados como provas em 2005.

“Alguns dos documentos parecem ser cópias de relatórios escritos pela equipe da delegacia e fotos tiradas por esses mesmos funcionários, misturados com conteúdos que parecem provir da internet ou de outras fontes”, indicou a polícia em um comunicado.

Familiares reagem

Os gestores do espólio do cantor de “Thriller”, “Beat It” e “Bad” criticaram, em nome dos parentes de Michael Jackson, o site Radar Online, dizendo que a publicação ocorre com a aproximação de mais um aniversário da morte do artista, que ocorreu no dia 25 de junho.

“Aqueles que ainda tentam explorar vergonhosamente a imagem de Michael Jackson ignoram o fato de que em 2005 ele foi declarado inocente por um júri das 14 acusações feitas contra ele durante uma caça às bruxas infrutífera”, indica o comunicado.

“Michael é tão inocente dessas acusações infames agora que está morto como quando ele estava vivo, mesmo que não esteja mais aqui para se defender. Basta”, acrescenta o texto.

A filha mais velha de Michael Jackson, Paris Jackson, 18, manifestou indignação. “Infelizmente, negatividade sempre vende. Eu imploro para que vocês ignorem todo o lixo e os parasitas que fazem suas carreiras tentando destruir a imagem do meu pai”, escreveu ela em sua conta no Twitter. “As pessoas mais puras sempre são destroçadas. Estará sempre provado que meu amado pai foi e é inocente”, completou.

Além disso, o sobrinho do músico, Taj Jackson, lamentou o artigo do Radar Online em sua conta na rede social Twitter. “Não só não há nenhuma verdade nesta história, como também já estou cansado dessa m... Vivam suas vidas e deixem-nos viver a nossa”, escreveu.

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