Às vezes, uma grande ideia nasce de uma palavra. Um grupo de músicos teve no ano passado a sacada de criar um projeto instrumental relacionado a melodias orquestradas da metade do século passado.
Como o projeto soou bem a todos, passou-se então à sugestão de possíveis nomes. “Película”, disse o guitarrista e compositor Du Gomide. Com a menção do nome, veio coletivamente outra ideia: “E por que a gente não toca só trilhas sonoras de filmes antigos e usa imagens deles para interferir com a música? ”.
Assim nasceu a proposta do Película, que terá duas sessões nesta semana com o show “Imagem Que Toca”.
A primeira apresentação será nesta quinta-feira (10), no Cine Garden – projeto quinzenal do bar Slainte Irish Pub que exibe um filme ao ar livre no quintal do imóvel, seguido de uma apresentação do grupo.
A segunda, no próximo domingo (13), na Cinemateca de Curitiba, em duas sessões às 18h30 e 20h30.
A proposta do show é criar uma experiência em que imagens e sons se fundem com projeções e trilhas de filmes executadas ao vivo, resultando em “videoclipes orgânicos”.
Aos instrumentistas Alonso Figueroa (teclados), André Kloss (baixo), Audryn Souza (trompete), Denis Mariano (bateria), Du Gomide (guitarra) juntou-se o VJ Gustavo Aguiar, responsável pelos vídeos com interferências em cenas dos filmes que complementam a experiência do Película.
Clássicos do cinema como “007”, “Psicose”, “O Poderoso Chefão”, “Blade Runner”, “Pulp Fiction”, “Star Wars”, “A Pantera Cor de Rosa” e “Os Trapalhões” são parte do repertório que conta com versões que transitam entre jazz, rock, bolero e ritmos brasileiros.
“São músicas que realmente ficaram com força no imaginário das pessoas. Compositores muito bons como Enio Morricone, Henry Mancini e Waltel Branco”, diz Gomide.
Confira algumas das versões que serão executadas ao vivo:
2001 – Uma Odisséia no Espaço
Amélie Poulain
Pulp Fiction
O Poderoso Chefão:
