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O multiartista José Miguel Wisnik e a banda Passo Torto estão no radar de Ná Ozzetti para futuras colaborações. A paulista está na cidade para divulgar Embalar (2013), seu último trabalho de estúdio | Eric Rahal/ Divulgação
O multiartista José Miguel Wisnik e a banda Passo Torto estão no radar de Ná Ozzetti para futuras colaborações. A paulista está na cidade para divulgar Embalar (2013), seu último trabalho de estúdio| Foto: Eric Rahal/ Divulgação

Futuro

Cantora prepara mais dois trabalhos com parceiros em 2015

Desde 2005 Ná Ozzetti tem lançado novos trabalhos solo a cada dois anos, em média. Este não será o caso em 2015, mas não por falta de produtividade. A cantora tem dois lançamentos previstos para o ano que vem – um já em fase de finalização, e outro pronto para ser gravado.

O primeiro a sair, provavelmente ainda no primeiro semestre, será um disco em parceria com José Miguel Wisnik. A dupla gravou principalmente canções inéditas, além de duas músicas do compositor já registradas gravadas no primeiro trabalho de Ná, de 1988. "No ano que vem vai fazer 30 anos que a gente se conhece. E já comecei [a carreira] cantando essas canções", conta.

O segundo será uma parceria entre Ná e o grupo Passo Torto, de Marcelo Cabral, Romulo Fróes, Rodrigo Campos e Kiko Dinucci, que tem uma composição no último álbum de Ná ("Lizete"). "O Passo Torto foi convidado para fazer uma residência musical de composição de repertório durante duas semanas no Sesc Santo Amaro (SP), e me convidaram para interpretar as canções. Foi super bacana e resolvemos levar a ideia adiante e gravar", explica.

Programe-se

Ná Ozzetti

Teatro do Paiol (Lgo. Guido Viaro, s/nº), (41) 3213-1340. Dias 17 e 18, às 21 horas. R$ 40 e R$ 20 (meia-entrada). Sujeito à lotação.

Os primeiros shows em Curitiba do último álbum da cantora Ná Ozzetti, Embalar, acontecem amanhã e quinta, no Teatro do Paiol. Mais de um ano, portanto, depois de seu lançamento, em 2013; e a não muito tempo de seu próximo trabalho, um disco em parceria com José Miguel Wisnik a ser lançado ainda no primeiro semestre de 2015 – ano em que a cantora também deve lançar um álbum em parceria com o grupo paulistano Passo Torto (leia mais ao lado).

Nada disso quer dizer que a capital paranaense é uma das paradas finais do disco mais recente de Ná – que por sinal ainda tem muitas cidades brasileiras onde estrear. O tempo de seus trabalhos é outro. Tanto é que o Balangandãs, lançado em 2009, continua de pé. "Até hoje tocamos, se tiver convite. Não é um trabalho que fique datado. Ele ultrapassa esse período de lançamento. E também sinto muito isso em relação a Embalar", diz a cantora, em entrevista para a Gazeta do Povo. "Não temos vontade de parar de tocá-lo. E, pessoalmente, gosto muito de variar entre um trabalho e outro. É uma característica da minha trajetória. Me dou essa liberdade de ir ao sabor do vento", conta.

Embalar é o terceiro disco de Ná com o time de músicos reunido em Balangandãs, que resultou de uma turnê com repertório baseado na música brasileira das décadas de 30 a 50 (iniciada, por sinal, em Curitiba, em 2008); e novamente em Meu Quintal, lançado em 2011: Dante Ozzetti (violões), Mário Manga (guitarras e violoncelo), Sérgio Reze (bateria e gongos melódicos) e Zé Alexandre Carvalho (contrabaixo).

O último trabalho veio com uma pegada mais dançante, em um clima de celebração entre os amigos e parceiros da cantora – "um brinde", como canta na faixa-título, que será tocada no show ao lado de todas as outras canções do disco, além de músicas de trabalhos mais antigos como "A Velha Fiando" (Meu Quintal), "Adeus Batucada" (Balangandãs), "Ultrapássaro" (Estopim, 1999), "Mutante" (Love Lee Rita, 1996), "Atração Fatal" e "Sutil" (Ná, 1994).

"Elas vão sendo inseridas na viagem da composição do roteiro", conta Ná. "Fui vendo quais iam conversar melhor entre si em momentos específicos do show", explica.

Ná volta a Curitiba. E a um lugar que conhece bem. O Paiol foi o primeiro palco curitibano onde cantou com o Grupo Rumo, que integrou em janeiro de 1979 – data que considera o marco do início de sua carreira, prestes a completar 36 anos. "Estamos felizes por estar em Curitiba. É uma das cidades importantes, muito atenta a novas produções, onde acho que nunca posso deixar de apresentar um lançamento", diz Ná. "Foi no finalzinho do ano, mas estou feliz de ter conseguido", comemora.

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