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Junte-se três filhos de Pepeu Gomes e Baby Consuelo, Dois filhos de Paulinho Boca de Cantor e um filho de Moraes Moreira e o resultado é um disco dos Novíssimos Baianos. Certo? Errado. Todos trabalharam juntos no terceiro disco do SNZ, Só Nana Shara e Zabele, filhas de Baby e Pepeu, agora sem a irmã Sara Sheeva, que segue carreira solo nas hostes evangélicas. Casadas, com quase 30 anos, elas se reformataram para uma sonoridade orgânica puxada ao rock e ao funk, deixando a eletrônica de coadjuvante, em vez de protagonista como antes.

O nome do CD "Zunzum e pronto" foi tirado da letra de "Acabou chorare" , hino dos Novos Baianos regravado por elas.

- "Zunzum e pronto" e tem o duplo sentido de ser a nossa mescla de sons, o nosso barulho, a nova geração dos filhos dos Novos Baianos traduz isso de uma maneira diferente, mais pop. Foi um desafio muito grande trazer regravação pro universo de hoje. Foi muito especial porque sempre sonhamos em ter todo mundo junto tocando, mas sempre teve problema de agenda. Agora calhou de estar todo mundo aqui. A química que sai dos filhos é algo ímpar. Diferente de qualquer galera tocando porque a gente tem uma raiz em comum.

Quando Sara saiu, em 2003, elas aproveitaram para fechar para balanço.

- Foi um tempo de parar para compor mais e pensar mais na nossa identidade musical, de tudo que a gente queria trazer num novo trabalho. Você vê as pessoas tentando achar um caminho musical e, às vezes, é difícil ser você mesmo, é uma coisa com que a gente se preocupa - diz Zabele.

A saída de Sara de certa maneira facilitou as coisas porque as duas são muito parecidas em termos musicais. Elas também se entrosam bem na hora de compor, ambas fazem letra e música.

- A gente gosta de entrar na composição e sentir o feeling dela, o que tiver que rolar rolou. Quando a gente era pequena meu pai fazia todo mundo compor, ele contava uma historinha e fazia todo mundo improvisar ou cantava um lálálá e pedia para gente fazer uma letra.

Bem novinhas, elas também eram embaladas musicalmente por Pepeu com "Brasileirinho" e outras pérolas.

Elas também se entrosam bem na hora de compor, ambas fazem letra e música.

- A gente gosta de entrar na composição e sentir o feeling dela, o que tiver que rolar rolou. Quando a gente era pequena meu pai fazia todo mundo compor, ele contava uma historinha e fazia todo mundo improvisar ou cantava um lálálá e pedia para gente fazer uma letra.

O trabalho de composição do disco durou um ano, com um saldo de 50 músicas, de onde saíram as 11 inéditas do CD, que tem ainda uma regravação de "Educação sentimental II", do Kid Abelha. Nana e Zabele dizem que lembra uma fase da vida delas e que se tocaram de gravar ao ouvir o Biquíni Cavadão cantar num show.

As duas dizem que adoram estúdio, uma intimidade conseguida desde que eram molecas. Os pais sempre as levavam quando estavam gravando e cansaram de dormir em colchonete no chão enquanto Baby e Pepeu trabalhavam.

Por conta disso foram adquirindo prática de estúdio e metem a mão em tudo na gravação, incluindo mixagens. Elas ralaram anos e anos como backing da mãe antes de se lançarem em carreira própria e hoje, como dupla, se dizem prontas para tocar a carreira.

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