• Carregando...
Quiosques da Praia Central de Guaratuba não têm autorização para funcionar | Carlos Ohara/Gazeta do Povo
Quiosques da Praia Central de Guaratuba não têm autorização para funcionar| Foto: Carlos Ohara/Gazeta do Povo

Exposições

Abertura dia 12, às 19 horas:

• Museu de Arte Contemporânea: Alberto Baraya (Colômbia), Jhafis Quintero (Costa Rica), Mariela Leal (Chile), Marga Puntel (Brasil) e outros.

• Casa Andrade Muricy: Ricardo Migliorisi (Paraguai), Gómes Canle (Argentina), Jorge Blake, Pablo Sigg (México), Karla Solano (Costa Rica), Mauro Restiffe (Brasil) e outros.

Abertura dia 13, às 20 horas:

• Museu de Arte da UFPR: Boleta, Jack Holmer, Luiz Brugnera, Dudu Figueiredo (Brasil).

Abertura dia 16, às 11 horas:

• Memorial de Curitiba: Patrick Hamilton (Chile), Alex Flemming, Janaína Tschäpe (Brasil) e outros.

Informações: www.mostraventosul.com.br.

Uma invasão de artistas latino-americanos começa a tomar conta dos espaços culturais curitibanos nesta semana. A 4.ª Mostra Latino Americana de Artes Visuais – VentoSul ocupa a partir de amanhã o Museu de Arte Contemporânea (MAC) e a Casa Andrade Muricy. Na quinta-feira, adentra o Museu de Arte da Universidade Federal do Paraná (MusA) e, no domingo ocupa o Memorial de Curitiba.

A programação, porém, é ainda mais extensa. Interferências urbanas, performances, palestras, mesa-redondas e cursos que colocam o público em contato com a produção artística dos vizinhos latinos e discutem questões próprias da arte contemporânea estão previstos até o encerramento da mostra, em novembro. Além de Curitiba, Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília receberão o evento.

Organizado em parceria pelo Instituto Paranaense de Arte, Universidade Federal do Paraná, Secretaria de Estado da Cultura e Fundação Cultural de Curitiba, a VentoSul apresenta trabalhos (a maioria inéditos) de 37 artistas que se destacaram no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai, México e Costa Rica. O número é propositadamente menor do que nas edições passadas – quando chegava a 50. Uma redução que visa à maior "privacidade" aos artistas.

"As bienais viraram feiras, um artista expõe do lado do outro, uma obra interfere na outra. Há um número grande de artistas com poucas obras. Aqui é diferente, o artista ocupa uma sala inteira e expõe um número expressivo de obras", diz Fábio Magalhães, que divide a curadoria da VentoSul com Fernando Cocchiarale e Ticio Escobar.

Os três curadores propuseram como tema desta edição as "narrativas contemporâneas", fundamentados no fato de que a arte atual está voltada à expressão de conceitos. "Procuramos trabalhar com alguns artistas que desenvolvem linguagens próprias para exprimir suas idéias", afirma Magalhães.

Entre as tendências manifestadas na seleção, o curador cita a apropriação da fotografia pelos artistas e a aproximação entre as artes visuais e a literatura, visível, por exemplo, no trabalho do mexicano Pablo Sigg, que criou uma instalação a partir de textos de James Joyce. Há espaço, ainda, para a arte do graffiti, representada por Daniel Boleta, brasileiro com trabalhos expostos na Europa e nos Estados Unidos.

O elenco de artistas visuais abrange tanto nomes consagrados, como o paulista Alex Flemming, que já expôs no MASP e nas bienais de São Paulo e do Mercosul, e atualmente trabalha em Berlim; quanto principiantes, como o jovem estudante Dudu Figueiredo, também paulista.

Entre os paranaenses, a mostra contempla, entre outros, criações de Luiz Carlos Brugnera, Jack Holmer, Marga Puntel, Gabriele Gomes e do coletivo Interlux Arte Livre. Os artistas curitibanos, escolhidos com a ajuda do curador Paulo Reis, também responderão pelas interferências nos espaços urbanos.

Durante a VentoSul, estão programados também a Mostra Latino-Americana de Filmes de Arte, que ocorre entre 17 de outubro e 8 de novembro; o curso Quem Tem Medo de Arte Contemporânea, de 25 a 27 de outubro, além de diversas mesas-redondas e bate-papos com os artistas brasileiros e estrangeiros.

"Propusemos que houvesse esse encontro com os artistas porque é uma pena eles passarem por Curitiba e não poderem expressar suas idéias e dificuldades. A fala do artista é muito importante", diz Magalhães.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]