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Lilian e Marco: o público facilmente identifica cenas de seus próprios relacionamentos | André Wormsbecker/Divulgação
Lilian e Marco: o público facilmente identifica cenas de seus próprios relacionamentos| Foto: André Wormsbecker/Divulgação

Teatro

Veja este e outros espetáculos no Guia Gazeta do Povo.

Não tem como negar: o Brasil abraçou a comédia no modelo stand-up e faz dela um dos grandes sucessos de público entre os shows cênicos. Agora, a modalidade invade o teatro tradicional, em espetáculos como Até Que o Casamento nos Separe, escrito pelo comediante curitibano Afonso Padilha e interpretada por um dos bem-sucedidos contadores de piada da cidade, Marco Zenni, ao lado da cantora e atriz Lilian Marchiori (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo)

Na trama, a dupla de atores interpreta cenas de um matrimônio que parece fadado ao fracasso – apesar do nome, não há ligação com o filme de mesmo título.

Há situações-clichê, como o próprio roteirista admite: "Relacionamento é clichê". Talvez por isso as pessoas riam, por identificar situações do cotidiano.

São coisas como a toalha molhada (do homem) em cima da cama e a indecisão (da mulher) na hora de sair. O Playstation dele vira praticamente uma amante dentro de casa, na visão da mulher. E a incapacidade de ser objetiva numa conversa deixa o marido louco ("cérebro de homem é igual a internet lenta: se abrir duas abas ao mesmo tempo, trava").

Em quatro momentos, os atores se voltam para a plateia e apresentam alguns minutos de comédia stand-up. Há ainda espaço para um pouco de improvisação e até para uma palhinha na voz de Lilian.

Apesar da recomendação para maiores de 14 anos, o grupo promete não dizer palavrão e fazer um espetáculo "para a família". "Sobre sexo, só tem uma pitada, é coisa leve", contou Padilha à Gazeta do Povo.

E o casamento, que começa lindo mas com o decorrer da história parece descarrilado, não terminará tão mal assim (é uma comédia, afinal de contas). "Tem uma parte em que algumas mulheres até choram. Como comediante é a última coisa que você quer ver", brinca Padilha. Ele garante que não reciclou nenhuma piada de suas apresentações no Curitiba Comedy Club ou no Comedians, de São Paulo – é tudo carne fresca.

"No final, pedimos ajuda da plateia para encontrar a solução", conta Zenni. A peça já passou nesta temporada por Fortaleza e irá a outras cidades no ano que vem.

A arrecadação de alimentos da sessão de amanhã irá para o Programa Florescer da Casa São João Batista.

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