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Tecnologias interativas da exposição possibilitarão experiências lúdicas aos visitantes | Vitor Damasceno/Divulgação
Tecnologias interativas da exposição possibilitarão experiências lúdicas aos visitantes| Foto: Vitor Damasceno/Divulgação

Exposição

Senna Emotion

Centro Cultural Sistema Fiep (Av. Cândido de Abreu, 200 – Centro Cívico), 0800-6480088. Hoje, a partir das 10 horas. Visitação de quarta-feira a domingo, das 10 às 19 horas. Entrada gratuita. Até 9 de setembro.

Mostras

Tiago Tebet

SIM Galeria (Al. Pres. Taunay, 130A – Batel), (41) 3322-1818. Hoje, às 19 horas. 2ª a 6ª, das 10 às 19 horas, e sáb., das 10 às 16 horas.

In the Ground

De Fabrizio Andriani. Subsolo Galeria de Arte Contemporânea (Av. Iguaçu, 2.481 – Água Verde), (41) 3019-8701. Hoje, às 20 horas. 3ª a 6ª, das 14 às 20 horas, e sáb., das 11 às 18 horas.

Ambas as mostras ficam em cartaz até 15 de setembro, e têm entrada franca.

  • Cruz, de Tiago Tebet, mostra seu trabalho com formas geométricas
  • Autorretrato de Fabrizio Andriani é uma das obras da exposição

O coração dos brasileiros parou naquele 1.º de maio de 1994: o tricampeão mundial da Fórmula 1, Ayrton Senna, perdeu o controle do carro na curva mais perigosa do GP de San Marino, a Tamburello, no autódromo de Ímola, na Itália. O anúncio da morte cerebral, algumas horas depois, deixou o Brasil de luto. Até mesmo seu maior rival, Alan Prost, chorou ininterruptamente nos boxes ao receber a notícia. A memória emocional que muitos guardam de Senna, sobretudo ao lembrar dos domingos em que ouvir o narrador Galvão Bueno anunciar: "Ayrton Senna do Brasil" era quase regra, são detalhes que podem ser resgatados na exposição interativa Senna Emotion, que abre hoje, às 10 horas, no Centro Cultural Fiep, com entrada franca.

Curitiba será a última cidade do país a receber o conjunto de materiais sobre Senna, que já foram expostos em São Paulo e no Rio de Janeiro, para um público de cerca de 65 mil pessoas. Realizada pela empresa especializada em tecnologia interativa YDreams Brasil em parceria com o Instituto Ayrton Senna, a exposição foi produzida com recursos da Lei Rouanet (orçamento de R$ 1,8 milhão). Os fãs terão acesso, além das experiências tecnológicas, a objetos pessoais do piloto, como os óculos, o último casaco que usou antes da morte, a Bíblia que lia, além de uma réplica do primeiro kart que Senna ganhou de seu pai, Milton da Silva, quando tinha apenas 4 anos. A intenção após a temporada na capital, diz a diretora-executiva da YDreams, Karina Israel, é recolocar o projeto na lei para levá-lo a Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília e Salvador.

Karina, que se define como uma "grande fã" de Senna desde criança, diz que um dos objetos mais emocionantes é a taça do GP do Brasil, em 1991. "Foi uma corrida muito difícil, e no fim ele quase não tem força para levantar a taça. Colocamos ao lado do prêmio um vídeo mostrando a cena, para contextualizar o objeto." Há também um levantamento de suas 41 vitórias narradas por Galvão Bueno. "É algo que está na memória emocional brasileira, que faz parte de nossas vidas", acredita a diretora.

Eixos

A exposição foi dividida em seis áreas: Pole Position, Largada, Circuito, Pit Stop, GP Brasil e Podium e Legado. Na Pole, por meio de projeções e sons que simulam uma corrida, o visitante pode ter uma experiência como piloto. Outra atração lúdica será a tecnologia de video mapping, em que um carro cenográfico se transforma nos veículos que Senna pilotou na F1. De acordo com Karina, a mostra foi concebida com base nos valores disseminados por Senna. "Queremos levar a ideia da garra e da determinação do Senna ao povo que amou esse campeão." Os visitantes poderão, ainda, fazer fotos com o troféu projetado em realidade aumentada, partilhar a experiência nas redes sociais e gravar um depoimento em vídeo sobre o piloto – os três melhores serão exibidos na própria exposição e no site do Instituto Ayrton Senna.

GaleriasArte pop e geometria também entram em cartaz

As galerias de arte contemporânea SIM e Subsolo abrem hoje, respectivamente, duas novas exposições: Tiago Tebet, individual do artista, e In the Ground, desenhos e pinturas de Fabrizio Andriani. A entrada para ambas é gratuita.

O trabalho com formas geométricas é a principal característica da obra de Tiago Tebet. Aos 25 anos, ele já integrou a Paralela 2010, uma das mostras de arte contemporânea mais importantes do país, que complementa a Bienal de São Paulo, e a 40ª Anual de Arte da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap). Estarão expostas na SIM desde pinturas abstratas até figurativas, como frames de detalhes da arquitetura urbana e desenhos de fachadas. Quem assina o texto de apresentação da mostra, e que estará presente na inauguração, é a artista plástica Leda Catunda, um dos nomes mais representativos da Geração 1980 no Brasil.

Já o paulista Fabrizio Andriani, que tem formação em arte pelo Liceo Artístico Statale di Pescara e de Gênova, na Itália, traz para a Subsolo trabalhos influenciados pelos fundamentos da pop art, da arte urbana e dos traços dos quadrinhos. Os desenhos simples, de cores vivas, fazem uma paródia com a visualidade pós-moderna contemporânea, e dialogam com as situações vividas nos grandes centros urbanos.

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