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Peça venceu a categoria Melhor Espetáculo da APCA | João Caldas/Divulgação
Peça venceu a categoria Melhor Espetáculo da APCA| Foto: João Caldas/Divulgação

Teatro

Veja informações destas e outras peças no Guia da Gazeta do Povo.

O cartaz de Lampião e Lancelote não é pouco. São dez prêmios, entre eles o Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro de 2013 e o de Melhor Espetáculo da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), as duas principais láureas da dramaturgia brasileira. A peça, com apresentações no sábado e domingo, ainda tem trilha e direção musical de Zeca Baleiro. Some-se a tudo isso a aclamada direção de Debora Dubois, que arquiteta uma produção com mais de trinta pessoas, que, somente em aspectos cênicos, pesa quase uma tonelada, e agrega elementos de poesia visual e crítica social.

"Antes de tudo, o livro que dá origem ao espetáculo é uma obra de arte. Ao transpor o paralelo entre dois heróis de universos distintos, em forma de cordel, chegamos a um resultado impactante", afirma Debora.

O livro, homônimo, que a diretora se refere é de Fernando Vilela, uma das mais inventivas criações literárias dos últimos tempos. Em uma métrica toda própria, a obra narra o encontro inusitado entre o cavaleiro medieval Lancelote (na peça, interpretado por Marcos Damigo), e o cangaceiro Lampião (Fábio Lago). Editada pela Cosac Naify – o que já diz muita coisa –, a obra recebeu dois prêmios Jabuti por sua mistura de registros literários, entre o improviso do cordel e o léxico medieval.

Agreste musical

Além do figurino e do cenário, a peça se destaca pela participação do músico Zeca Baleiro na elaboração musical. Em Curitiba, a trilha sonora, executada ao vivo, ficará por conta de Bruno Menegatti (rabeca, viola e violão) e Ana Rodrigues (acordeão e pandeiro). A parte pré-gravada tem a assinatura do produtor Fernando Nunes, e a narração é de Daniel Warren.

A turnê nacional de Lampião e Lancelote já passou por oito cidades. "Sabemos que Curitiba é uma dos locais mais exigentes do país quando falamos em teatro. Estamos um pouco preocupados com isso, mas acredito no potencial lírico e cênico dessa peça", completa Debora.

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