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John Lennon está por toda a parte. Um quarto de século após seu assassinato, em 19 80, o legado do beatle mais controverso dos fab four permanece firme e forte, não apenas entre os fãs ardorosos do quarteto de Liverpool, mas entre pessoas de gerações distintas, algumas ainda fascinadas com a personalidade polêmica de Lennon, outras encantadas com sua extensa obra musical, que, aos poucos, ganha novos relançamentos e gravações inéditas.

Prova disso é a presença constante do músico nos noticiários do mundo todo, especialmente nos últimos dois meses. No início de outubro, época em que Lennon completaria 65 anos se estivesse vivo, seu assassino confesso, Mark David Chapman, preso há 24 anos, teve, pela terceira vez, seu pedido de liberdade condicional negado pela Justiça americana. Hoje, exatamente há 25 anos, em 8 de dezembro de 1980, o lunático fã, obcecado pelo sucesso de Lennon, atingiu o beatle com quatro tiros no momento em que ele e a segunda mulher, Yoko Ono, entravam no edifício Dakota, onde moravam, em Manhattan, Nova Iorque.

O aniversário de 25 anos da morte de Lennon, além de atrair milhares de pessoas à portaria do prédio na data de hoje, vem rendendo uma série de outras homenagens que tiveram início nesta semana, especialmente na programação das TVs aberta e fechada. Um exemplo foi a reportagem exibida pelo Fantástico do último domingo, sobre criminosos que, assim como Mark David Chapman, cometeram atentados contra pessoas famosas. Na segunda-feira, o canal GNT (Net/Sky) estreou o longa-metragem John & Yoko: Uma Chance à Paz, do diretor canadense Paul MacGrath (confira as datas das reprises no box ao lado). O documentário registra o famoso protesto do casal contra a Guerra do Vietnã, durante sua lua-de-mel, em 1969, em que ambos passaram uma semana deitados em uma cama do hotel Rainha Elizabeth, no Canadá, em seus trajes do dormir, cercados de profissionais da imprensa – ao todo, foram cerca de duas mil entrevistas concedidas –, fãs e amigos célebres.

Outra estréia que deve ter atraído as atenções dos beatlemaníacos brasileiros na noite de ontem, foi a primeira parte do documentário Os Segredos dos Beatles, também exibido pelo canal GNT. No longa-metragem, os mais escusos podres dos fab four são revelados em tom de fofoca por pessoas que conviveram com o quarteto inglês em diferentes períodos de sua existência, como groupies, ex-empresários, vizinhos e colegas de escola. Para os que perderam o episódio inicial, a segunda parte do documentário será exibida hoje, às 21 horas.

Na madrugada de domingo para segunda, às 0h30, o GNT exibe com exclusividade documentário inédito Eu Matei John Lennon. A produção, dirigida pelo irlandês David Harvey, é baseada numa entrevista de 40 horas com Mark David Chapman ao jornalista e escritor Jack Jones, realizada em 1991 na prisão de Attica, em Nova Iorque, onde Chapman cumpre prisão perpétua pelo crime. O documentário traz ainda depoimentos de especialistas da polícia de Nova Iorque, psicólogos, psiquiatras, novelistas, estudiosos e escritores.

Ainda hoje, às 21h45, o canal de TV a cabo Multishow (Net/ Sky) exibe o show John Lennon and Plastic Ono Elephant’s Memory Band, última parceria do casal em cima do palco, gravada no Madison Square Garden, em Nova Iorque. Encerrando a programação-tributo, o canal MGM (Net/ Sky/Directv) exibe a ficção "made for TV" John Lennon – O Mito, rodado em 2000 e dirigido por David Carson, que narra a trajetória de Lennon do início ao fim dos Beatles.

Na TV aberta, a opção para os que desejam prestar seu tributo a John Lennon, é conferir a programação da MTV brasileira. Hoje, às 20 horas, o programa Videoclash, será dedicado a artistas que, explicitamente têm influências dos Beatles. Já o Jornal da MTV, que vai ao ar à meia-noite, exibirá reportagens sobre o beatle.

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