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Emerson Caron assumiu o nome artístico Hetfield em homenagem ao vocalista |
Emerson Caron assumiu o nome artístico Hetfield em homenagem ao vocalista| Foto:

Curiosidades

Depois de 11 anos, as apresentações do Metallica no Brasil prometem atrair um grande público. Porto Alegre recebe os músicos hoje. Os shows acontecem em São Paulo nos dias 30 e 31. Para receber tanta gente, a estrutura é grandiosa. Leia abaixo mais detalhes

Gaúchos

Em Porto Alegre, 23 mil ingressos já foram vendidos. A capacidade do Parque Condor é para receber até 27 mil pessoas.

O palco inteiro tem, de ponta a ponta, 75 metros de frente.

Cerca de mil pessoas trabalharam na organização do evento.

Paulistas

No Morumbi, o espaço está liberado para 68 mil pessoas. Só há ingressos dispo­ní­veis em todos os setores para a apresen­­tação extra, no dia 31. estão à venda no site www.ticketmaster.com.br.

Além dos banheiros existentes em todos os anéis do estádio, outros 180 banheiros químicos estarão disponíveis para quem assistir ao show.

Para garantir a segurança, 750 homens e mulheres foram contratados. Eles tem o apoio do efetivo do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar e do 16º Batalhão da PM no entorno do Estádio.

Cerca de 150 brigadistas e bombeiros farão o atendimento de primeiros socorros.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é responsável pelo trânsito nas vias de acesso ao estádio. Fique atento às mudanças eventuais. Mais informações no www.cetsp.com.br.

  • Alexandre Soares tem o quarto maior acervo de coleção do Metallica do Brasil
  • Michael Bahr: bonecos e a baqueta que recebeu das mãos de Lars Ulrich

Os fãs curitibanos do Metallica estão se movimentando. Depois de 11 anos da última apresentação em solo brasileiro, a banda de heavy metal volta ao país com a turnê do álbum Death Magnetic (2008), que retoma a batida rápida do thrash metal. O primeiro show acontece hoje no Parque Condor, em Porto Alegre. São Paulo é o palco para as outras duas apresentações, nos dias 30 e 31. Apesar de Curitiba ter ficado de fora do roteiro oficial da turnê tupiniquim, os paranaenses entrevistados pela Gazeta do Povo já garantiram seus ingressos.

É o caso do professor de Infor­mática Michael Bahr, de 32 anos, que esteve na apresentação de 1999 e vai aos três shows da atual turnê no Brasil. "Eu iria a qualquer lugar do país para ver o show dos caras. Sou fanático pela banda. Tem momentos que eu acho que eles são até meus amigos", conta.

O professor começou a ou­­vir Metallica em 1991, com o álbum homônimo, conhecido como Black Album. Desde então, reuniu CDs, DVDs, vinis, camisetas e bonecos da banda. "Pôster eu já não tenho tantos, porque a idade não permite", brinca.

Para encarar a maratona de shows, Bahr vai a Porto Alegre de avião, volta para Curitiba e segue de moto até São Paulo, onde vai acompanhar as duas apresentações do grupo. "Eu acho que vou perder primeiro dia de aula. O pessoal não vai gostar muito, mas pela banda, vale a pena", diz.

Bahr pode se considerar um fã de sorte. No último show, em 1999, ele ganhou uma baqueta das mãos de Lars Ulrich, baterista da banda. "Eu estava bem na frente, próximo ao palco, e ele fez três tentativas de jogar a baqueta. Não ia dar pra pegar e eu comecei a chorar. Então, fui chamado ao palco e ele me entregou a baqueta. Eu só dizia ‘thanks, thanks’", conta aos risos.

O Metallica também interferiu na relação do professor com a música. Foi por causa deles que Bahr começou a participar de bandas. E ele está de uma delas até hoje: a Brave Heart, da qual é vocalista e baixista. "Em Curitiba, não conheço ninguém tão ‘retardado’ por Metallica quanto eu", afirma.

Coleção

O que Bahr não sabe é que Curitiba é a cidade de um dos cinco grandes colecionadores de artigos do Me­­tallica do Brasil. O advogado Ale­­xandre Saldanha Tobias Soa­­res, de 25 anos, nunca foi a um show da banda, mas tem uma coleção digna de respeito.

A relação com a banda não foi fácil no começo. "Digo que foi paixão à se­­gunda vista, porque eu definitivamente não gostava do som dos caras", conta. Aos 14 anos, ouvia as músicas por influência de amigos e, a partir daí, a coleção de itens do Metallica começou. "No início, minha família me dava os CDs. Depois, eu comecei a procurar alguns artigos em sebos", explica.

Depois de dez anos, Soares acumula cerca de 230 itens. CDs, DVDs, vinis, discos promocionais e singles estão entre as relíquias do advogado, que já está na fase de procurar CDs que tenham alguma falha de prensagem para au­­mentar a coleção.

"Para mim, é um hobby garimpar sebos e sites em busca de objetos raros", explica. Para se ter uma ideia, Soares tem alguns singles e discos promocionais para rádios que são raríssimos, como o da música "Suicide & Redemption", do último álbum, que tem apenas 30 cópias em todo o mundo.

O ingresso para o show em Porto Alegre já está garantido na pista VIP. "É para ver a banda bem de perto", diz o fã, que está ansioso para assistir ao primeiro show dos ídolos.

Expectativa

Por mais registros que já tenham sido feitos dos shows, a aura da apresentação ao vivo é incomparável. É o que pensa o webdesigner Emerson César Caron, de 36 anos. "Acho que vou ter um enfarte!", diz, sobre sua expectativa para o show.

Caron é vocalista e baixista da Metallica Inc., que faz covers da banda, e garantiu a entrada para o show de Porto Alegre. "Não dá para perder, ainda mais que acho que essa é a última turnê sul-americana deles. Se eles não viessem para o Brasil, eu daria um jeito de ir para os Estado Unidos, só para vê-los", diz.

O quarteto formado por James Hetfield (vocal e guitarra), Lars Ulrich (bateria), Kirk Hammett (guitarra) e Robert Trujillo (baixo) deve mesclar canções novas com algumas das músicas que consagraram a banda. De olho nos setlists dos últimos shows, é possível encontrar clássicos como "One", "Master of Puppets" e "En­­ter Sandman", por exemplo.

A mudança no local do show em Porto Alegre, que passou do Estádio Zequinha para o Parque Condor, chegou a preocupar Caron. "Fiquei apreensivo, mas se cancelassem a apresentação, daria um jeito de ir até São Paulo para ver o show extra", garante o webdesigner, que já assistiu ao show da banda em 1999.

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