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 | Fotos: Divulgação
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Jogada de mestre (foto 1)

Pode conferir, eles estão lá, entre as cinco primeiras posições de qualquer lista de melhores da década: a banda inglesa Radiohead. E não é à toa. Entre 2000 e 2009 foram quatro excelentes discos – Kid A (2000), Amnesiac (2001), Hail to the Thief (2003) e In Rainbows (2007) – e uma jogada de mestre: lançar o mais recente álbum, In Rainbows, por conta própria e em sistema de download: cada fã pagava o que quisesse. Para fechar com chave de ouro, uma turnê, que os trouxe pela primeira vez ao Brasil, em março.

Adeus ao Rei (foto 2)

Sem dúvida, o acontecimento mais marcante no cenário musical dessa década foi a trágica e inesperada morte de Michael Jackson. Prestes a dar início a uma turnê de 50 shows em Londres, o Rei do Pop foi encontrado morto em sua casa, em Los Angeles, após uma overdose de anestésicos cirúrgicos.

Filha de quem? (foto 3)

As vantagens e desvantagens de ser comparada à mãe Elis Regina atingiram Maria Rita de cheio quando se lançou como cantora, aos 24 anos. Seu primeiro disco, de 2003, foi um acontecimento inegável: vendeu 1 milhão de cópias e faturou três Grammys Latinos. Depois de repetir a fórmula da estreia em Segundo, de 2005; a moça mudou de gênero em 2008, com Samba Meu (e levou mais um Grammy). Sua popularidade na MPB só é seguida de perto pela fazedora de hits Vanessa da Mata, que apareceu em 2002 com disco homônimo, e em 2004 emplacou nas rádios "Ai Ai Ai", do CD Essa Boneca Tem Manual (2004). Em 2007, lançou Sim. Na esteira, ondas de novas cantoras foram surgindo ao longo da década, como Roberta Sá.

Seria só isso? (foto 4)

Considerados a salvação do rock pela crítica especializada graças a seu álbum de estreia, Is This It (2001), os nova-iorquinos do The Strokes, apesar de influenciarem toda uma novíssima geração de bandas, não atingiram o mesmo sucesso com seus trabalhos posteriores.

Salve a rainha!

Aos 51 anos, Madonna está longe de largar o cetro de Rainha do Pop e a última década mostra que ela ainda tem fôlego de sobra para isso. Foram três álbuns – Music (2000), American Life (2003) e Confessions on a Dancefloor (2005) – duas turnês (Re-Invention Tour e Confessions Tour), um casamento/separação (Guy Ritchie), um novo filho (David Banda, do Malawi) e um (bem mais) novo amor, o brasileiro Jesus Luz. Ufa!

Magnata do rap

Com sete álbuns lançados durante a década – dois aclamados pela crítica em todo o mundo, The Blueprint (2001) e The Black Album (2003) – o norte-americano Jay-Z consagrou-se como uma das figuras mais bem-sucedidas do hip-hop, como músico e homem de negócios. Em abril de 2008, tornou-se ainda um dos homens mais invejados do planeta ao casar-se com Beyoncé.

Rehab? Não, não, não! (foto 5)

Muito talento em meio a muitos escândalos: esta é Amy Wine­­house. A inglesa, cujo se­­gun­­do disco, Back to Black foi o mais vendido no ano de 2008, fez história não apenas graças à qualidade de sua voz, mas também devido a inúmeras bebedeiras, uso de drogas, shows interrompidos e in­­ternações.

Charme e disciplina (foto 6)

O que Amy e Britney Spears têm de desmioladas, a norte-americana Beyoncé tem de disciplinada. Após dar início a uma carreira -solo em 2000 – abandonando as ex-colegas do Destiny’s Child – Beyoncé lançou três álbuns de vendagens milionárias e encerra o ano eleita pela revista Billboard como a artista feminina mais importante da década.

Sucessora?

A década termina sob o reinado da nova-iorquina Lady GaGa, apontada por muitos como sucessora de Madonna. Com várias músicas no topo da Billboard, como "Just Dance" e "Poker Face", GaGa foi a artista que mais vendeu discos em 2009, além de estampar centenas de páginas com seu visual pra lá de excêntrico.

Hermanos (foto 7)

Também no Brasil, se alguma banda dessa década pode ser apontada como divisora de águas, essa é, sem dúvida, o quarteto carioca Los Hermanos. Com apenas três álbuns lançados na década – Bloco do Eu Sozinho (2001), Ventura (2004) e 4 (2005) – a banda acumulou uma surpreendente legião de fãs, que hoje se entristecem com o hiato nas atividades do grupo (oportunamente interrompido para a abertura dos shows do Radiohead no Brasil, diga-se de passagem).

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