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Confira os destaques da última década:

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»Na literatura

  • Capitão Nascimento: símbolo do Bope a caminho de Curitiba.

O Senhor das bilheterias

A trilogia O Senhor dos Anéis, citada por muitos como o acontecimento cinematográfico da década, conquista o público, a crítica e até a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. O Retorno do Rei, terceiro longa-metragem da franquia, venceu 11 Oscars, inclusive os de melhor filme e direção, e se tornou a maior bilheteria dos anos 2000: US$ 1,230 bilhão.

Efeito tequila (fotos 1 e 2)

Ascensão do cinema mexicano. Alejandro Gonzales Iñarritu (de Amores Brutos, 21 Gramas e Babel), Alfonso Cuarón (E Sua Mãe Também e Filhos da Esperança) e Guillermo Del Toro (O Labirinto do Fauno) realizam alguns dos melhores longas-metragens da década.

Made in Brazil (foto 3)

Fernando Meirelles e Walter Salles se consolidam como grandes nomes do cinema brasileiro no exterior. Cidade de Deus(2002) dá a Meirelles prestígio e uma indicação de melhor direção, além concorrer em três outras categorias: edição, fotografia e roteiro. Seu filme seguinte, O Jardineiro Fiel (2005), é um sucesso internacional e dá à britânica Rachel Weizs o Oscar e o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante. Com Diários de Motocicleta (2004), Salles também conquista plateias ao redor do mundo. Linha de Passe (2008) dá a Sandra Corveloni o prêmio de melhor atriz em Cannes.

Urso de Berlim e o mundo-cão (foto 4)

Repetindo o feito de Central do Brasil nos anos 90, José Padilha vence, em 2007, o Urso de Ouro de melhor filme no Festival de Berlim com o superpolêmico Tropa de Elite . É a década do cinema mundo-cão (O Invasor, Tropa..., Carandiru, Cidade de Deus), mas também da explosão das co­­médias brasileiras com a marca Globo Filmes (a franquia Se Eu Fosse Você é o melhor exemplo).

"O Cara" (foto 5)

O ator Selton Mello torna-se o maior astro do cinema nacional, estrelando avários êxitos de bilheteria, como Lisbela e o Prisioneiro, Meu Nome Não É Johnny, O Cheiro do Ralo e A Mulher Invisível.

Estômago curitibano (foto 6)

Estômago, do cineasta paranaense Marcos Jorge, é o primeiro longa-metragem curitibano desde Aleluia Gretchen, de Sylvio Back, a ganhar reconhecimento nacional (e internacional) e se torna sucesso de bilheteria. Foi o grande vencedor do Festival do Rio de Janeiro em 2007.

Vida real (foto 7)

O documentarismo brasileiro se consolida com Eduardo Coutinho (Edifício Master e Jogo de Cena), João Moreira Salles (Notícias de uma Guerra Particular e Santiago), José Padilha (Ônibus 174), Paulo Sacramento (O Prisioneiro da Grade de Ferro) e outros bons diretores.

Negócio da China (foto 8)

O cinema asiático, sobretudo o chinês, produz alguns dos me­­lhores filmes da década, entre eles Amor à Flor da Pele, longa-metragem de Wong Kar­Wai, presente nas listas de vários críticos como um dos mais importantes dos últimos dez anos. A trilogia integrada por Heroi, O Clã das Adagas Voadoras e O Segredo da Flor Dourada, do chinês Zhang Yimou, conquista plateias mundo afora.

Milagre do Oriente (foto 9)

Martin Scorsese finalmente vence seu Oscar (melhor filme e direção) com um filme que legitima a forte influência do cinema asiático em Hollywood, Os Infiltrados,um remake do longa Internal Affairs, produção de Hong Kong.

O diretor eclético (foto 10)

O taiuanês Ang Lee, formado na New York University, maravilha o mundo com o épico de espadas e artes marciais O Tigre e o Dragão, Oscar de melhor filme estrangeiro. Lee também quebra paradigmas do cinema clássico com o western ro­­mân­­tico O Segredo de Brokeback Mountain, história de amor entre dois caubóis gays que lhe rendeu o Oscar de melhor direção e torna-se um dos títulos mais falados da década.

O Coringa (foto 11)

O australiano Heath Ledger, que interpreta o caubói Ennis Del Mar em O Segredo de Brokeback Mountain, morre em 2008 antes de ver o estrondoso sucesso mundial de Batman – O Cavaleiro das Trevas, que lhe dá Oscar póstumo de melhor ator coadjuvante por seu desempenho magistral no papel do vilão Coringa.

Renascimento (foto 12)

O musical, com sucessos como Moulin Rouge – O Amor em Vermelho, Chicago (vencedor do Oscar de melhor filme), Hairspray e Mamma Mia!, ressurge como gênero cinematográfico viável.

Excêntricos (fotos 13 e 14)

O norte-americano David Lynch lança Cidade dos Sonhos, um dos filmes mais instigantes e provocativos desta década. O dinamarquês Lars Von Trier ganha a Palma de Ouro com Dançando no Escuro, primeiro longa-metragem digital a vencer Cannes; critica a sociedade americana em Dogville e choca com Anticristo.

Indies vão ao paraíso (foto 15)

Cineastas indies da década anterior, como Ethan e Joel Coen, Paul Thomas Anderson e Steven Soderbergh, são reconhecidos pela Academia e se tornam nomes do mainstream. Os Coen são os grandes vencedores do Oscar 2007 com Onde os Fracos Não Têm Vez. Anderson realiza seu melhor filme, Sangue Negro, que dá ao irlandês Daniel Day-Lewis sua segunda e mais do que merecida estatueta.

Nova geração (foto 16)

Surge nova e talentosa geração de diretores independentes nos EUA: Wes Anderson (Os Excêntricos Tenenbaums), Sofia Coppola (Encontros e Desencontros) e Alexander Payne (Sideways).

Realismo europeu (foto 17)

Os irmãos belgas Jean-Pierre e Luc Dardenne se tornam porta-vozes do novo cinema realista e engajado na Europa, retratando os excluídos e expatriados em filme como A Criança(Palma de Ouro em Cannes) e O Silêncio de Lorna.

Radical (foto 18)

O cineasta alemão radicado na Áustria Michael Haneke é um dos grandes nomes do cinema autoral, com A Professora de Piano, Caché e A Fita Branca, todos premiados em Cannes.

Italianíssimos (foto 19)

O combalido cinema italiano recupera-se com filmes vigorosos como Gomorra, Il Divo, Vincere, Bom Dia Noite, e Segredos do Coração e outros.

Onda buena (foto 20)

O cinema argentino, graças a nomes como Daniel Burman (Abraço Partido), Lucrecia Martel (O Pântano), Pablo Trapero (Leonera) e outros, se torna um dos mais vigorosos do mundo.

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