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Personagens lúdicos se multiplicam na peça | Guga Melgar/Divulgação
Personagens lúdicos se multiplicam na peça| Foto: Guga Melgar/Divulgação

Teatro

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Um dos dramaturgos de destaque da nova geração brasileira, Jô Bilac tem por característica escrever textos acessíveis, cômicos, vigorosos e repletos de referências pop. Na peça Os Mamutes, que fica até domingo no Teatro da Caixa, ele parte do episódio do "atirador do shopping" de São Paulo – caso que chocou o país e deixou três mortos em 1999. A notícia de jornal rendeu o primeiro texto de Bilac, então com 18 anos.

A trama não tem relação com o crime "importado" das manchetes norte-americanas, mas traz um traço de violência satirizada. A partir da imaginação da menina Isadora (Caroline Pismel), de 9 anos, surge o personagem Leon (Leonardo Brício), que vai parar numa fábrica de hambúrgueres de mamute e se defronta com um dilema moral: os animais são, na verdade, seres humanos sem caráter, que ele precisa abater.

"Na verdade, a violência não é o mote, e sim uma geração sem perspectivas", disse à Gazeta do Povo a diretora Inez Viana. "Jô Bilac gosta de meter o dedo na ferida, mas não é uma peça pesada."

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