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Olhar internacional: Sinfônica de São Paulo tem 115 músicos ao total. Destes, 41 são estrangeiros | Divulgação
Olhar internacional: Sinfônica de São Paulo tem 115 músicos ao total. Destes, 41 são estrangeiros| Foto: Divulgação

Concerto

Osesp – Turnê Brasil 2014

Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300), (41) 3317-3000. Dia 23 às 20 horas.

A partir de R$ 31.

No pacote, um pianista russo de apenas 20 anos, uma abertura à brasileira e uma peça indiscutível, na medida para extrair o máximo de cada um dos músicos integrantes da Orquestra Sinfônica de São Paulo (Osesp), que comemora 60 anos em 2014 e se apresenta na noite deste sábado no Teatro Positivo, em Curitiba.

Com regência da nova-iorquina Marin Alsop, a principal orquestra do país ousa novamente ao oferecer o posto de pianista solo ao russo Dmitry Mayboroda, de apenas 20 anos. "Isso representa duas coisas: a participação da nova geração ao corpo da orquestra e o símbolo da nossa faceta internacional", argumenta Arthur Nestrovski, diretor artístico da Osesp.

O programa de hoje à noite abre com "Alvorada", da ópera Lo Schiavo, de Carlos Gomes (1836-1896) – de onde é tirado o toque de trompete que é a assinatura sonora da Sala São Paulo. Em seguida, vem o Concerto para Piano em Lá Menor, Op.16, de Edvard Grieg (1843-1907). Para encerrar, a Osesp interpreta a Sinfonia N.º 5 em Mi Menor, Op. 64, de Tchaikovski (1840-1893), obra de grande tradição sinfônica, que explora ao máximo os talentos dos músicos da orquestra aniversariante.

A turnê passou recentemente por Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, onde se deparou com plateias "entusiásticas", lembra Nestrovski. "Só no Rio foram três bis. Não há muito o que constar, foram concertos muito bem-recebidos", lembra o músico e compositor, que cita Curitiba como "ponto de referência" nas turnês da orquestra.

Do Brasil

Pode-se dizer que é uma comemoração dupla. Além de seus 60 anos, a Osesp celebra o sucesso de seus vários projetos "populares", que a tornaram uma espécie de centro cultural da música sinfônica no país. "Quem acha que música clássica ainda é coisa de elite são as elites que não frequentam concertos. Ou jornalistas que não saem da redação", cutuca Nestrovski.

Em suas atividades "extra-curriculares", há números expressivos. São cerca de 120 mil crianças e adolescentes e cerca de mil professores de escolas públicas que vão à Sala São Paulo todo ano para concertos ou ensaios. "Gostaria que as pessoas pensassem a Osesp como a grande orquestra brasileira, não só de São Paulo", diz Nestrovski.

Desde 2006, a Osesp – com aproximadamente 350 funcionários – é gerida pela Fundação Osesp, uma organização social. 58% do orçamento anual de cerca de R$ 100 milhões vêm do governo do estado; os outros 42% ficam por conta de patrocínios, venda de ingressos, aluguel da Sala São Paulo e doações para os programas educativos.

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