• Carregando...
Indicado ao Globo de Ouro e ao Emmy de melhor ator, Kevin Spacey é Francis, um político que é capaz de quase tudo | Divulgação
Indicado ao Globo de Ouro e ao Emmy de melhor ator, Kevin Spacey é Francis, um político que é capaz de quase tudo| Foto: Divulgação

Programe-se

House of Cards. Disponível no canal de streaming Netflix.

Caras novas

Além de novas obrigações, Francis Underwood (Kevin Spacey) e Claire (Robin Wright) ficarão rodeados por caras diferentes que entram na segunda temporada. Apesar de manter seus fiéis escudeiros, como Doug Stamper (Michael Kelly), o vice-presidente terá novos pupilos. Sua mulher vai circular com um entourage, comandado por Connor Ellis (Sam Page), um relações públicas que guiará os passos de Claire na vida pública.

O poder ficou mais próximo, mas a ganância de Francis Underwood continua a crescer na segunda temporada de House of Cards, cujos 13 episódios estão disponíveis desde a última sexta-feira no Netflix. Alçado ao cargo de vice-presidente dos Estados Unidos, o protagonista – que rendeu a Kevin Spacey indicações ao Globo de Ouro e Emmy de melhor ator – continuará a exercer sua influência e manipular quem precisa para dar continuidade aos seu planos.

E ele fez escola. No episódio inicial, a nova equipe do político repete seu método persuasivo para mudar a opinião de parlamentares cujos votos são valiosos para negociações futuras. Enquanto isso, Frank continua a receber os homens do congresso norte-americano em seu gabinete para chantageá-los como de costume, porém, com mais regalias. "Existem vantagens em ser vice-presidente", diz o personagem em dos momentos em que se dirige ao espectador, hábito que permanece na nova fase.

Os primeiros 49 minutos da temporada têm diferentes momentos de reviravolta. Durante o expediente no Capitólio, uma funcionária abre uma carta com um pó suspeito. Em uma referência à correspondência com antraz, caso real ocorrido em 2001, no auge dos ataques terroristas aos EUA, o local é esvaziado para inspeção. Porém, Frank fica proibido de sair de sua sala, onde tinha uma tensa discussão com um parlamentar.

Em casa, Claire (Robin Wright), que precisa cumprir o papel de mulher do vice-presidente, se prepara para uma entrevista ao vivo na televisão. Antes insegura com a situação e a ausência do marido, a diretora da ONG acaba se soltando demais. No ar, a loira faz uma revelação em cadeia nacional que deixa a equipe e o amado perplexos.

Intimidade

Com destaque na última metade da primeira temporada, Claire promete roubar ainda mais a cena na nova etapa. Sempre discreto em relação à vida privada, o casal de protagonistas terá a intimidade cada vez mais exposta pela imprensa, que os pressionará. A loira ficará mais incomodada por estar nos holofotes.

Quem também volta ao núcleo principal é Remy (Mahershala Ali). O lobista da SanCorp e ex-funcionário de funcionário de Frank tem um papel determinante nos momentos iniciais. Uma ausência sentida é Zoe Barns. A repórter vivida por Kate Mara, uma das estrelas de House of Cards, está confirmada na temporada. Entretanto, ela não dá as caras no primeiro episódio. Outro jornalista que cresce na trama é Lucas (Sebastian Arcelus). O colega de Zoe se mete em uma missão com tom de espionagem.

No desenrolar da série, a ruiva também terá momentos decisivos. Na reta final de capítulos lançados no ano passado, ela estava começando a descobrir as maracutaias de Frank, com quem mantinha um caso. Agora, a jovem estará mais próxima da verdade e, por isso, correrá mais riscos ao ficar na mira do time que toma conta do político.

Entre os assuntos da primeira temporada que se desenvolvem este ano está a relação de Frank Underwood com Raymond Tusk (Gerald McRaney). O bilionário, anteriormente cotado para ocupar a cadeira da vice-presidência, ficará no pé do protagonista.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]