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Intervenção urbana da companhia Desvio Coletivo abrirá a programação do Palco Giratório | Divulgação
Intervenção urbana da companhia Desvio Coletivo abrirá a programação do Palco Giratório| Foto: Divulgação

Teatro

Confira informações deste e outros espetáculos no Guia Gazeta do Povo.

Quem estiver pelas redondezas do Sesc da Esquina por volta das 12 horas de hoje, pode estranhar um grupo de executivos vendados e sujos de barro caminhando nas calçadas da cidade. A intervenção urbana Cegos, organizada pela companhia paulista Desvio Coletivo – que se proõe a discutir o mundo corporativo – é um exemplo da variedade de linguagens cênicas presentes no Palco Giratório de Curitiba.

A performance abre oficialmente a programação da mostra, organizada pela Rede Sesc de Intercâmbio e Difusão de Artes Cênicas. Com dezenas de atrações, o evento vai até o dia 24 de agosto em diversos espaços da capital paranaense. Como nos anos anteriores, o carro-chefe dessa edição são os espetáculos dos grupos locais e nacionais, que apresentam um repertório diverso deste tipo de arte.

"A curadoria pretende sempre selecionar grupos que tenham um posicionamento político e um trabalho com representatividade artística", explica a analista Tatyane Ravedutti, que faz parte da equipe que escolhe as companhias que participam do evento. Paralelamente às peças teatrais, o Palco Giratório também terá exposições, oficinas e apresentações musicais.

Fim de semana

Além da intervenção urbana do Desvio Coletivo, a programação de hoje no Sesc da Esquina também terá o espetáculo Labirinto, do grupo carioca Alfândega 88. Dirigida por Moacir Chaves, a peça escrita por Qorpo Santo discute a liberdade sexual, a emancipação feminina e outras questões pertinentes a convivência entre um casal.

No sábado, os curitibanos da Cia dos Palhaços reencenam a montagem Entretantos Contratempos, dirigida pelo argentino Ricardo Behrens e livremente adaptado da obra de Moliére. Na trama, um jovem se apaixona por uma escrava, que trabalha para um homem que não sabe que é seu pai.

A peça, que teve uma temporada no espaço da própria companhia, tem música ao vivo com sonoplastia feita por Candiê Marques e Doriane Conceição. "É uma produção que tivemos bastante cuidado com o cenário, para deixar tudo bem bonito", explica o ator Eliezes Vander Brock.

Outro espetáculo com linguagem de palhaços apresentado neste fim de semana é Inquilíbrio, da Cia. Risologistas, de Cascavel, que será apresentado na Praça João Cândido, no domingo, e tem um personagem que mostra o seu talento de equilibrista ao público.

Por fim, também no domingo, o grupo carioca Teatro de Anônimo traz ao palco do Sesc da Esquina a peça Inaptos? A que se destinam. O texto, assinado e dirigido por Adriana Schneider, discute com ironia os "vícios" da sociedade, como explodir bolhas de plástico de embalagens, o videogame e a televisão, além de abordar a dependência química.

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