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Em Os Escafandristas, de Minas Gerais, os personagens parecem não reparar em seu isolamento | Divulgação
Em Os Escafandristas, de Minas Gerais, os personagens parecem não reparar em seu isolamento| Foto: Divulgação

Programação

Veja quem vai se apresentar em Curitiba:

• Hoje

12 horas – Desvios em Trânsito. Intervenção no Centro da cidade com a Cia. Rústica.

20h – Cortejo Cênico-Musical CYRK / O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só. Teatro Sesc da Esquina (R. Visc. do Rio Branco, 969), (41) 3304-2222. Com o Trio Quintina e Cia. Rústica. R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada).

• Cenas

Teatro Sesc da Esquina (R. Visc. do Rio Branco, 969), (41) 3304-2222. 20 horas. R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada).

• Amanhã

Tema de Amor para Curitiba. Com o Elenco de Ouro (PR)

Reunião de Condomínio. Com a Súbita Companhia de Teatro (PR)

Monstre Julia. Com o Grupo de Investigação Cênica Heliogabalus (PR)

Esboço para My Adult World. Com a Cia. Ânima Dois (SP)

• Dia 19

Depois. Com Figurino e Cena (PR).

Epílogo – A Vaca Pródiga. Com o Teatro de Breque (PR)

Como Desaparecer Completamente. Com o Ateliê Voador Companhia de Teatro (BA)

Trajetória "PL". Com Chia, Liiaa! (DF)

• Dia 20

Linha Cortante. Com o Coletivo Negro (SP)

Loufadas – Três Sopros. Com a Cia. Pé no Palco (PR)

Trauma Cha Cha Cha – Carta pras Icamiabas. Com o Núcleo de Espetacularidades e Selvática Ações Artísticas (PR)

Amores Dissecados. Com o Teatro No Meio-Fio (SP)

• Dia 21

Nem o Pipoqueiro. Com o Coletivo Nu (RJ)

As Tetas de Tirésias – Jaculatória para comer um coração paternal. Com O Estábulo de Luxo (PR).

Makunaíma: em a árvore do mundo e a grande enchente. Com o Estúdio Reator e Coletivo Miasombra (PA)

Os Escafandristas. Com a Cia. do Chá de Teatro (MG)

• Papo Aberto

Dias 19 a 22, às 10h30 – CiaSenhas de Teatro (R. São Francisco, 35), (41) 3222-0355. Com Henrique Saidel, Luciana Barone e Lucienne Guedes.

Para se ter um panorama do que os grupos de teatro estão pesquisando em Curitiba e no Brasil, o melhor custo-benefício está na Mostra Cena Breve, que chega à sua oitava edição com a participação de 16 coletivos de 7 estados do país. A metade é de Curitiba, e o restante se distribui por todas as regiões (veja o serviço completo da Mostra no Guia Gazeta do Povo).

A abertura, hoje, reúne no Sesc da Esquina o Trio Quintina, com o "cortejo cênico-musical" Cyrk, e os gaúchos da Cia. Rústica com O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só. O grupo de Porto Alegre ministrou uma oficina para 15 artistas locais, e apresenta o resultado com uma intervenção em ruas do Centro da capital paranaense, hoje, ao meio-dia.

De amanhã até domingo, a mostra segue com apresentações de quatro cenas por noite, cada uma com 15 minutos de duração. Os ingressos custam R$ 6 por noite. Nos intervalos, enquanto o palco é rearranjado, entra em cena a professora Magdalena, cômica personagem de Jussara Batista, em suaterceira participação na mostra.

No dia seguinte, às 10h30, na sede da companhia realizadora da mostra, a CiaSenhas, os artistas convidam o público para conversar sobre o que viram.

E o que se vê é o resultado das mais diversas inspirações. Amanhã, na primeira rodada de cenas, a curitibana Súbita leva uma figura de fantasia exuberante para dentro de uma reunião de condomínio. "Ela chega e levanta questionamentos sobre o ser humano no meio das discussões cotidianas de obras e pinturas a realizar", conta a atriz Janaina Matter, que interpreta a persona non grata do prédio. Por trás da brincadeira está a pesquisa do jovem grupo sobre o filósofo Jean-Paul Sartre. "Ele questionou muito a questão da alteridade, como cada um tem um projeto de vida e interfere no dos outros."

Na mesma noite, o Elenco de Ouro, também local, faz uma homenagem coletiva à capital paranaense em que há espaço para críticas, em Tema de Amor para Curitiba. "Existem diversas narrativas. A cidade vem mudando, com gente dormindo nas ruas, crack, trânsito, e muitos entendem de forma preconceituosa que os problemas vieram junto com as pessoas de fora", opina o diretor Cleber Braga.

Uma preocupação social que faz eco em Brasília, de onde vem Trajetória "PL", do grupo Chia, Liiaa!, que se apresenta na sexta-feira. A peça foi a forma inovadora de apresentar o resultado de uma pesquisa de dois anos com garotos de programa de uma região da capital federal. Na peça, Pedro Silveira interpreta um travesti de 16 anos que conta um pouco de sua vida, como se o público fosse o entrevistador.

No domingo, quem encerra essa edição da mostra é a Cia. do Chá, de Belo Horizonte, com Os Escafandristas, em que três personagens vivem submersos mas parecem não reparar em seu isolamento, cumprindo tarefas corriqueiras.

"Procuramos apresentar algumas das boas ideias do ano que estão reverberando em suas cidades", explica a coordenadora da mostra, Marcia Moraes.

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