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Londres – O filme O Código da Vinci, que estreará em 19 de maio no Reino Unido e no Brasil, mostra uma série de assassinatos sangrentos e a autoflagelação de um monge, mas os censores britânicos só contestaram sua trilha sonora e seus efeitos especiais.

O destaque é do jornal The Sunday Telegraph, que afirma que o conselho que classifica os filmes se recusou inicialmente a conceder à adaptação cinematográfica do best seller de Dan Brown o certificado 12A (para crianças com menos de 12 anos acompanhadas).

A justificativa do British Board of Film Classification (Conselho Britânico para a Classificação de Filmes) à produtora Sony foi de que a música era muito tensa para as crianças menores e que os níveis sonoros acentuavam a violência.

De acordo com o órgão, a menos que a Sony alterasse substancialmente a trilha sonora do filme, só concederia o certificado de liberado para maiores de 15 anos.

Diante da perda de receita nas bilheterias que a limitação de público representaria, a produtora decidiu amenizar a trilha sonora. Com isso, o conselho finalmente garantiu a classificação solicitada.

De acordo com Sue Palmer, especialista em desenvolvimento infantil, "a trilha sonora é outra dimensão que reforça o que vemos sem ter consciência disso. Mas as crianças ainda verão cenas violentas que dificilmente serão capazes de processar".

O Código Da Vinci conta a história de uma violenta conspiração para esconder que Cristo na realidade se casou com Maria Madalena e gerou uma linhagem de reis franceses.

A música do filme é de Hans Zimmer, compositor alemão de 49 anos que também compôs para filmes como Batman Begins e Gladiador. Zimmer venceu o Oscar pela trilha sonora original de O Rei Leão, dos Estúdios Disney.

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