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Joinville – Chegou a hora de grupos e escolas de dança de todo o Brasil, e até do exterior, mostrarem seus talentos no palco de um dos principais festivais de dança do mundo. Desde quinta-feira, cerca de 240 grupos, selecionados entre 1.378 trabalhos inscritos, exibem-se no 25.º Festival de Dança de Joinville.

Eles serão avaliados por uma banca de jurados formada por especialistas em cada gênero: balé clássico, balé clássico de repertório, dança contemporânea, dança de rua, jazz, sapateado e danças populares. Vencer é bom, é claro, mas a formação e a integração destes grupos sobrepõem-se à competição. "Quem sobe no palco já pode se sentir ganhador, pois passou por uma grande filtragem. O caráter do festival é didático, queremos formar o olhar do público e ajudar os grupos a se profissionalizar", afirma Silvia Soter, integrante do conselho artístico do evento.

Este ano, o Paraná tem representantes em quatro gêneros: danças populares, de rua, contemporânea e balé clássico. "Vamos dançar forte", promete o coreógrafo Dino Kamizono, da Sky Cia. de Dança, grupo de street de São José dos Pinhais, em entrevista ao Caderno G (a apresentação da companhia seria na sexta-feira, depois do fechamento desta edição).

O bailarino já se apresentou no festival do ano passado, com a companhia Lótus (de dança de rua), mas esta será a primeira vez que sete das meninas do Sky, que integram o espetáculo Up!, vêm a Joinville. Elas fazem parte de um grupo de oito garotas e um rapaz escolhidos por Dino para formar a companhia, há três anos. "Todos começaram fazendo aulas de street. Não quis formar a Sky com profissionais, queria quem tivesse feeling e vontade de aprender", conta.

Na próxima sexta-feira (27), sobe ao palco uma companhia curitibana experiente, já acostumada a vencer no festival e em outros concursos do Brasil e do exterior: o grupo folclórico polonês Wisla, que alcançou o segundo lugar em duas edições do Festival de Joinville na categoria danças populares. O Wisla – que concorre com outras sete companhias de São Paulo, Santa Catarina e Ceará – apresenta Beskid, uma dança montanhesa animada, realizada por oito pastores poloneses e suas respectivas damas.

Na última sexta, também se apresentariam os grupos de dança contemporânea Porão Teatro Bafo Babado, de Londrina, e Soma 3, de Curitiba. Na póxima terça (24), Ana Roberta Teixeira, de 15 anos, aluna da Otto Studio Arte e da Escola de Dança do Teatro Guaíra, desempenha Natural, solo de balé clássico que já apresentou em Nova Iorque (EUA).

Os vencedores da Mostra Competitiva reapresentam seus espetáculos na Mostra dos Campeões, no último dia do festival, no sábado.

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Serviço: 25.º Festival de Dança de Joinville. De 18 a 28 de julho. Mostra Competitiva. De 19 a 27 de julho, às 19 horas, na arena do Centreventos Cau Hansen (Av. José Vieira, 315 – América). Informações no site www.festivaldedanca.com.br.

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