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Foto de Robert Doisneau, uma das atrações do Museu Oscar Niemeyer em 2009 | Robert Doisneau/ Reprodução
Foto de Robert Doisneau, uma das atrações do Museu Oscar Niemeyer em 2009| Foto: Robert Doisneau/ Reprodução

Calendário abre com poucas atrações

O 2009 não deve começar muito bem. Pelo menos no quesito shows, em que as perspectivas para o ano que se inicia não são nada animadoras para o público curitibano. Com a Pedreira Paulo Leminski impedida de receber grandes eventos, a capital paranaense ficou de fora da rota de grandes turnês que poderiam passar por aqui no ano que vem. A começar pelo Iron Maiden, que traz de volta ao Brasil a turnê Somewhere Back in Time, apresentada aqui no início de 2008, mas que desta vez passa somente por São Paulo, Rio de Janeiro, Manaus, Recife e Brasília.

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Ópera, musical e gestos

Se janeiro é dominado pela Oficina de Música de Curitiba, o que o início do ano reserva para as artes cênicas locais é a conjunção das duas linguagens, na ópera Comedy on the Bridge, encenada nos dias 16 e 17 pelas turmas de Ópera Studio e de Regência, sob a direção de Carlos Harmuch, no Guairinha.

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  • Escultura de Camille Claudel que fará parte da exposição que reúne peças dela e de Auguste Rodin
  • Uma das 60 obras de Portinari pertencentes ao colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya, a serem expostas no MON

Este é o Ano da França no Brasil. Por isso, os principais museus do estado incluíram em sua programação mostras de velhos conhecidos artistas franceses. Uma delas certamente levará muita gente ao Museu Oscar Niemeyer (MON) ao reunir, sob um mesmo teto, obras dos amantes Camille Claudel e Auguste Rodin.

Serão cerca de 50 obras produzidas pelos artistas no período em que Camille era, ao mesmo tempo, modelo, assistente, amante e rival de seu mestre Rodin selecionadas pelas especialistas Aline Magnien e Véronique Mattiussi, do Museu Rodin de Paris. A abertura da mostra está prevista para os dias 16 ou 18 de julho, mas a assessoria de imprensa do museu informa que os detalhes sobre toda a agenda de 2009 são preliminares e estão sujeitos a alterações.

Os irmãos Lumière, responsáveis pela primeira exibição de uma imagem em movimento, em 1895, são considerados os pais da sétima arte juntamente com Georges Méliès. Mas a mostra Autocromos: Irmãos Lumière, que abre no dia 16 de maio, revela outras façanhas dos engenheiros Auguste e Louis como a invenção da fotografia sobre placa de vidro, chamada de autocromo. Dentro das comemorações do ano da França no Brasil, o MON também apresenta obras da Coleção de Arte Moderna da Renault, com obras de artistas contemporâneos apoiados pela empresa.

O fotógrafo francês Robert Doisneau (1912-1994) é a primeira grande atração do ano promovida pela Secretaria de Estado da Cultura, na Casa Andrade Muricy, entre 23 de abril e 14 de junho. Serão apresentadas uma centena de fotografias originais da época que Doisneau trabalhava na empresa Renault.

Esse período, quase desconhecido do grande público, é marcado por duas fases: quando ele foi contratado para trabalhar como funcionário da fábrica – registrando a produção e o nascimento dos primeiros veículos da montadora francesa – e no pós-guerra, quando ele volta a Renault (após ter sido demitido por não cumprir o horário da fábrica) como fotógrafo consagrado, trabalhando para a revista Vogue e desenvolvendo a maior parte das fotos das campanhas publicitárias da fábrica de automóveis. Famoso por suas fotos de rua, seu tema principal foi Paris. Uma de suas obras mais famosas é "O Beijo do Hotel de Ville", tirada em frente ao edifício da Prefeitura de Paris, em 1950.

Outras mostras

A Casa Andrade Muricy recebe também, entre 27 de agosto a 22 de novembro, a exposição Guaranis e as Reduções Jesuíticas no Território do Paraná, como parte de uma série de eventos que visam à divulgação e o aprofundamento do conhecimento da história do Paraná dos séculos 16 e 17. Sob o título de Projeto Guaranis e as Reduções Jesuíticas no Território do Paraná, a iniciativa tem como foco as ações de conquista, ocupação territorial e missionária conduzidas pelos europeus, principalmente espanhóis, em localidades hoje pertencentes ao território paranaense.

Em outubro, retorna ao Museu de Arte Contemporânea do Paraná o Salão Paranaense, o mais antigo do país, que este ano chega à 63ª edição. As inscrições para participação serão abertas no primeiro semestre de 2009.

O MON também prevê a exibição de outras 18 exposições, entre elas: Portinari na Coleção Castro Maya, com 60 obras de Cândido Portinari pertencentes ao colecionador Raymundo Ottoni de Castro Maya (21/03); uma retrospectiva de Paul Garfunkel, artista francês radicado no Paraná (21/03); Pop Art – Coleção IVAM, coletiva com obras de 60 artistas da pop art como Jasper Johns e Richard Hamilton (28/03); uma mostra antológica do paisagista Burle Marx (28/03); e Vasarely, com 80 obras do pintor e escultor húngaro Victor Vasarely, criador da Op Art (arte ótica) (12 ou 14/11).

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