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Em O Menino Que Vendia Palavras, alguns personagens da montagem foram acrescentados ao texto nos ensaios | Divulgação
Em O Menino Que Vendia Palavras, alguns personagens da montagem foram acrescentados ao texto nos ensaios| Foto: Divulgação

Se um espetáculo infantil só é bom se ensinar alguma coisa aos miniespectadores, O Menino Que Vendia Palavras é ótimo, já que desperta a curiosidade, fonte de todo aprendizado. O texto de Ignácio de Loyola Brandão brinca com significados de termos tão estranhos quanto "parietal", "tetragonóptero" e "catáfora".

Na história, o personagem vivido por Eduardo Moscovis tem um pai sabichão, daqueles a quem podemos perguntar qualquer coisa. Logo o garoto descobre que essa vantagem pode render status no grupinho de amigos, e começa a negociar definições: quando um colega ouve algo e não entende, corre para ele, que busca a explicação em casa e a troca por algo bem valioso – um carrinho, um dente de leite, e assim vai.

Isso acontece até que o pai descobre o esquema. "No fim, eles passam a pesquisar palavras em outros lugares, como dicionários e enciclopédias", conta a atriz Letícia Colin, que vive Lica, namoradinha do protagonista. Em conversa com a Gazeta do Povo, ela contou que o processo de criação, colaborativo, foi um prazer, repleto de criatividade. "Meu personagem foi criado na sala de ensaios."

Serviço: O Menino Que Vendia Palavras. Teatro Marista (R. Joaquim de Matos Barreto, 98 – São Lourenço), (41) 3074-2531. Hoje e amanhã, às 19h30. R$ 50 e R$ 28 (meia-entrada mais taxa).Classificação indicativa: livre

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