
Duas estreias do festival abordadas previamente pela Gazeta do Povo falam sobre filhos e despedidas.
Em Ensaio para um Adeus Inesperado, Fátima Ortiz apresenta texto do paulistano Sérgio Roveri em que uma mãe e um filho tentam entender as motivações que levaram o garoto ao suicídio.
Fátima, que é diretora da escola Pé no Palco, de Curitiba, está em cena ao lado do ator Pedro Bonacin.
Já Oe é uma homenagem de Eduardo Okamoto à sua origem japonesa, por meio da literatura de Kenzaburo Oe.
Em especial, o livro Jovens de um Novo Tempo, Despertai!, em que o escritor fala de tudo que gostaria de deixar como legado de vida e conhecimento ao filho com deficiência, pensando no dia em que não poderá mais estar ao lado do garoto.
O espetáculo é um solo em que Okamoto explora influências da cultura japonesa na forma de se movimentar.
Por exemplo, explora a posição típica da degustação de chá no Oriente, de joelhos em frente a uma esteira.
Entre outras pesquisas, o ator estudou a dança butô com Yoshito Ohno, filho da maior referência no assunto, Kazuo Ohno.



