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| Foto: Benett

Tudo começou nos idos de 1994, dentro de um ônibus que seguia de Curitiba para Foz do Iguaçu. Uma camiseta dos Ramones foi o mote para iniciar a conversa entre dois jovens passageiros, que falaram muito sobre rock e no ano seguinte se reencontraram na universidade. Do papo na estrada nasceu a amizade e, a partir dela, a ideia: formar uma banda. Começava ali a história de um dos grupos mais representativos da cena curitibana, o Pelebrói Não Sei?.

Vinte anos se passaram desde que Oneide Dee Diedrich (vocais) e Joca (guitarra) lançaram a pedra fundamental. A eles se juntaram Paulo Slovenski no baixo e Guilherme na bateria. O resultado foram três discos gravados, shows marcados pela intensidade e um séquito fiel de fãs. As décadas de estrada estão sendo celebradas neste fim de semana com três apresentações, a última delas neste domingo (12) no John Bull, em Curitiba. Antes, a Pelebrói tocaria em Ponta Grossa (sexta) e Foz do Iguaçu (sábado).

Banda estuda gravação de disco novo

Enquanto celebram cada apresentação, os fãs da Pelebrói Não Sei? repetem a inevitável pergunta: e o disco novo, sai ou não sai?

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“Nem parece que se passaram 20 anos. Nossas reuniões são como aquelas amizades antigas, quando o pessoal fica um tempo sem se ver, mas quando se reencontra parece que tudo continua igual. A gente dá um pause, aperta o play e vai embora”, diz Oneide. Nos últimos anos a banda tem feito shows esporádicos, mas a marca registrada continua a mesma: a energia das apresentações, com muito barulho e performances ensandecidas do vocalista.

Show

20 anos de Pelebrói

Abertura: Javali Banguela e Javalis do Pântano. John Bull Pub (R. Mateus Leme, 2.204). Domingo (12), às 17 horas. Ingressos: R$ 30.

“Nossos shows sempre são intensos, têm uma energia muito própria. Temos que ver um jeito de chegarmos inteiros no domingo”, brinca Oneide. Além da energia, o que o público pode esperar para o show desse domingo? “A gente nunca sabe o que vai acontecer. Sempre acontece alguma coisa maluca, o inesperado está ali”, diz o vocalista, lembrando episódios como o de uma fã que tirou a blusa no palco, um banho de cerveja e até um padre no meio da plateia.

Uma cena certa é a do público cantando os hinos da banda, como “Mais um Blá Blá”, “Onomatopeia ou Neologismo” e “Céu sem Cor”. E engana-se quem imagina os shows como apenas uma reunião de velhos fãs. Segudo Oneide, mesmo ao longo de 20 anos, a plateia segue sendo predominantemente jovem. “Acho que isso acontece, primeiro, porque o punk rock tem uma energia adolescente. E, segundo, porque nossas letras falam sobre dor de cotovelo, desamor, desencontros, que são temas atemporais”.

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