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Solitários, Mary e seu amigo Max vivem em lados opostos do planeta | Divulgação
Solitários, Mary e seu amigo Max vivem em lados opostos do planeta| Foto: Divulgação

Na animação Mary e Max – Uma Ami­­zade Diferente (confira a programação completa), os protagonistas são pessoas um pouco diferentes, mas com coisas em comum. E isso não tem nada a ver com o fato de serem de massinha. Mary (voz de Bethany Whit­­more), menina australiana de 8 anos, não tem a atenção dos pais. De tão solitária, seu único amigo é um galo. Já Max (Philip Sey­­mour Hoffman), adulto, vive do ou­­tro lado do planeta, em Nova York, mas "gostaria de morar na Lua, para não ter contato com as pessoas".

A troca de cartas entre os dois começa meio a contragosto por parte do americano: a menina é insistente. Essa amizade inusitada floresce aos moldes de Nunca Te Vi, Sempre Te Amei (1987), apenas por correspondência. A história acompanha alguns anos da vida dos dois, igualmente marginais, no sentido de nunca se encaixarem em um padrão. A Aus­­trália de Mary é sempre acinzentada, en­­quanto a Nova York de Max tem tons de marrom. Mary cresce e encontra o seu lu­­gar no mundo (passa a ser dublada por Toni Collette). O futuro não é tão promissor para Max.

Ele fica cada vez mais isolado e tem sérias variações de hu­­mor, sintomas da síndrome de Asperge. Escrito e dirigido por Adam Eliott, Mary e Max começa como uma comédia bizarra e caminha rumo a um drama melancólico.

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