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| Foto: Sónar/ Divulgação

Até esta terça-feira (11), 10 artistas já foram confirmados, veja a lista:

Pet Shop Boys (Astralworks, UK)Irreverentes, satíricos, melódicos e românticos, o Pet Shop Boys sempre esteve um passo à frente dos seus contemporâneos, navegando pelo pop eletrônico com graça e inteligência, e fazendo synth-pop, house e techno sem nunca alterar a sua imagem. Formado por Neil Tennant e Chris Lowe no início dos anos 80, esse duo inglês conseguiu a difícil missão de equilibrar sucesso crítico e comercial – são 22 músicas no Top 10 da Inglaterra, atingindo vendas superiores a 100 milhões de discos no mundo inteiro. Sem dúvida, estão entre aqueles que mais ajudaram a difundir e a popularizar a música eletrônica entre meados das décadas de 80 e 90. E pelo visto o Pet Shop Boys não se cansa de fazer as pessoas dançarem: nos últimos dez anos, lançaram três álbuns de inéditas, criaram uma trilha sonora para o clássico filme russo "Encouraçado Potemkin" (1925) e escreveram um balé baseado num conto de Hans Christian Andersen. Lançado em 2012, seu último disco, "Elysium", o 11º da carreira, foi gravado por Andrew Dawson, famoso pelo seu trabalho com Kanye West. Para o Sónar São Paulo eles irão apresentar seu novo show, cheio de elementos visuais e conteúdos tecnológicos.http://www.petshopboys.co.uk/

The Roots (Def Jam, US)O The Roots foi formado em 1987 pelo MC Black Thought e pelo baterista e DJ ?uestlove (pronuncia-se Questlove) na Filadélfia, Estados Unidos. E até hoje permanece no auge. Considerada por muitos como a melhor banda de hip hop do mundo, The Roots também leva a fama de realizar uma das melhores apresentações ao vivo da música contemporânea. Detalhe: quando se fala em ao vivo, é ao vivo mes-mo: guitarra, baixo, bateria, percussão, teclado e lousafone (uma espécie de tuba). O segredo de tanto sucesso está na perfeita fusão de rap com neo-soul, rock e jazz. E um um dos reflexos disso está diariamente na TV – eles são a banda oficial do Late Night com Jimmy Fallon, simplesmente um dos programas mais assistidos nos Estados Unidos. Além de constantemente servirem como banda de apoio para Jay-Z, o The Roots sempre conta com participações estelares em seus discos, nomes como Commum, Erikah Badu, Mos Def, Talib Kweli e Sufjan Stevens. A banda tem na bagagem dez álbuns de estúdio, dois EPs, dois discos colaborativos e sete prêmios Grammy (seu último trabalho, de 2011, é entitulado "Undun"). O The Roots esteve pela primeira vez no Brasil para promover um show em parceria com o cantor John Legend. Portanto, no Sónar São Paulo 2013, teremos o The Roots inteirinho para a gente. http://theroots.com/

Paul Kalkbrenner (Kalkbrenner Musik / DE)Até iniciar sua carreira na música eletrônica em 1999, o alemão Paul Kalkbrenner estudava teoria musical e tocava trumpete. Anos depois, esse produtor de techno ficou conhecido por conta de seus lançamentos para o mítico Bpitch Control, selo fundado por Ellen Allien. Mas o auge veio mesmo em 2008, quando sua personalidade 100% autêntica fortemente ligada às pistas de dança o levou a estrelar o hoje cult "Berlin Calling", longa-metragem de ficção em que Kalkbrenner vive um DJ festeiro e dependente de drogas. A trilha sonora, de sua autoria, claro, é tão conhecida quanto o filme – "Sky And Sand" se tornou um sucesso absurdo, aparecendo nos charts do mundo todo.Lançado em 2012, "Guten Tag" é o sexto álbum de sua carreira e prova pela enésima vez porque Kalkbrenner é um dos nomes-chave da música eletrônica atual. Verdadeiro fenômeno na Alemanha – recentemente vendeu 36 mil ingressos em duas noites consecutivas de seu concerto solo –, Kalkbrenner tem expandido seu sucesso para outros países da Europa e também Estados Unidos (na turnê do Sónar, por exemplo, seus fãs iam aos shows vestindo a camisa do Bayer de Munique, seu time do coração).O segredo de tanto sucesso? Casar com maestria techno, melodia e emoção. Kalkbrenner não é um DJ, é um prudutor e um excelente performer ao vivo, figura dotada de um carisma impressionante e dono de um show com fortes elementos visuais. Venha descobrir esse fenômeno no Sónar São Paulo.http://paulkalkbrenner.net/

Explosions In The Sky (Temporary Residence Limited / US)Mesmo que o próprio Explosions In The Sky renegue o rótulo, é impossível não associar este quarteto texano à cena musical do pós-rock. Aliás, o EITS é, junto com o Mogwai e o Godspeed You! Black Emperor, um dos mais queridos membros deste desdobramento instrumental do indie rock. Com seis discos de estúdio na carreira – o último chama-se "Take Care, Take Care, Take Care" (2011) –, o Explosions In The Sky, grupo formado em 1999, faz uma música calcada em três guitarras, bateria e, vez ou outra, baixo. Ouvir a banda é como andar numa montanha-russa. Sua adrenalizante dinâmica alterna momentos calminhos cheios de bonitas melodias com outros altamente explosivos e barullhentos. Em suas longas faixas, se ouvem mutações de acordes, diversas mudanças, climas contemplativos e poderosos clímaxes. Segundo o grupo costuma afirmar em entrevistas, sua música pode ser definida como uma "mini-sinfonia catártica".Se o Explosions In The Sky já é bom em disco, ao vivo, então, nem se fala. Eles são celebradíssimos por conta de suas apresentações, uma das mais vigorosas, emocionantes e entusiasmadas de todo o indie rock. E o que é melhor: a apresentação do EITS no Sónar São Paulo 2013 será simplesmente a estreia do grupo no Brasil. http://www.explosionsinthesky.com/

Matmos (Thrill Jockey / US)Antes de falar qualquer coisa sobre o Matmos, é fundamental informar o currículo acadêmico dos seus membros, M. C. Schmidt e Drew Daniel. O primeiro leciona no Instituto de Artes de São Francisco – e também é artista visual. Já o segundo é profesor-assistente do Departamento de Inglês da Universidade John Hopkins.Agora sim. Formado em São Francisco no final dos anos 90, o Matmos faz uma IDM recheada com os samples mais criativos e incomuns de toda a música eletrônica. Uma típica música do Matmos pode conter microfones de contato que captam os sons do pentear do cabelo humano, equipamento médico retirado de uma mesa de centro cirúgico, páginas de uma Bíblia virando, atividades neurológicas de um (!!!) lagostim, e o som da gordura sendo sugada por tubos durante uma lipoaspiração.Como não poderia deixar de ser, o último trabalho do Matmos - um dos colaboradores mais recorrentes da islandesa Bjork - é altamente conceitual. No Sónar São Paulo 2013 a dupla fará seu primeiro show no Brasil. Em "The Ganzfeld EP" (espécie de teaser para o álbum cheio, "The Marriage of True Minds", que tem lançamento previsto para 2013), podemos acompanhar o resultado de uma pesquisa de quatro anos do duo com telepatia e experimentos parapsicológicos.http://vague-terrain.com/

Jamie Lidell (Warp, UK)Jamie Lidell é um músico, cantor e produtor inglês que atualiza a clássica escola de soul e funk de gravadoras como Stax e Motown para os novos tempos. Não à toa, seus discos saem pela Warp, verdadeira instituição da música avançada.Em 2005, através do disco "Multiply", Lidell largou sua carreira de techno-experimentalista em busca de uma eletrônica com mais alma. Nascia então o soulman Jamie Lidell, provando que homem e máquina podem caminhar lado a lado. É por isso que ao contrário de toda a onda revivalista em torno da soul music, o approach de Lidell é totalmente original, uma produção temperada com microscópicos artefatos digitais cheios de personalidade. Outro elemento marcante no currículo de Lidell, artista que já colaborou com Grizzly Bear, Wilco, Simian Mobile Disco, Beck e Feist, são suas performances altamente improvisadas e energéticas. Baterista? Guitarrista? Pra quê? Lidell se presenta sozinho como se fosse uma banda de um homem só, construíndo suas músicas na frente da plateia através de samples e loops de sua própria voz.Com duas passagens pelo Brasil, o show de Jamie Lidell no Sónar São Paulo se dará em cima de seu novo e homônimo álbum prometido para o início de 2013, trabalho esse mais electro e rock do que nunca.www.jamielidell.com/

Theo Parrish (Sound Signature, US)As raízes geográficas do lendário produtor e DJ norte-americano Theo Parrish criam uma aliança entre duas das mais importantes linhagens da música eletrônica mundial. Embora tenha nascido em Washington, foi em Chicago que Parrish cresceu e desenvolveu seu gosto musical. Primeiro com o jazz de Miles Davis, Nina Simone e John Coltrane. Depois, evidentemente, com a house music. Anos depois, Parrish se estabeleceu em Detroit, a meca mundial do techno. Ou seja, sua expressão musical casa perfeitamente a herança cheia de alma da house de Chicago com a energia futurista e sombria do techno de Detroit. Mesmo assim, ouvir um set de Theo Parrish é muito mais do que ouvir uma seleção de house e techno. Ter a oportunidade de ver e ouvi-lo atrás de um par de toca-discos é presenciar uma aula da música negra dos últimos 40 anos, uma discotecagem que borra as fronteiras entre house, techno, jazz, funk, soul, afrobeat, rock e vanguarda.O Sónar São Paulo tem o orgulho de trazer Theo Parrish pela primeira vez ao Brasil, uma das maiores lendas da música eletrônica e um artista cujo selo retrata fielmente a sua pegada: "Sound Sculptures". Pois é justamente isso que Theo Parrish faz, esculpir o som com muita técnica e paixão.

Mau Mau (BR)É impossível contar a história da música eletrônica no Brasil sem escrever pelo menos um capítulo sobre Mau Mau. Artista com mais de 25 anos de carreira, Mau Mau é um dos nossos superstar DJs, um mito das pistas que iniciou sua carreira no final dos anos 80 no lendário Madame Satã, em São Paulo. Pioneiro da música eletrônica no Brasil, foi residente do clube Sra. Krawitz e do Hell’s Club, lugares que foram responsáveis pela formação de uma cena cultural local consistente.Dono de um estilo único, seu set é um mix de house e techno sempre sintonizado com as tendências de vanguarda. Com o projeto M4J, lançou dois CDs: "Brazilian Experience" - que ganhou em 1999 o prêmio de grupo revelação da música brasileira da Associação Paulista de Críticos de Artes - e "Folclore Nuts". Suas músicas entraram na programação das rádios FG de Paris e na famosa Kiss FM de Londres. Em 2002, apresentou-se na Techno Parade, em Paris, para 200 mil pessoas, e em 2003 na Parada AME SP para um público formado por 170 mil pessoas.Mau Mau, residente dos clubes D.EDGE, Clash e Lions, e dono do projeto Kings of Swingers junto com Renato Ratier, foi premiado como o Melhor DJ do Brasil durante a Rio Music Conference em votação realizada pelos profissionais do mercado. Justíssimo. http://www2.uol.com.br/maumau/

Renato Ratier (BR)Renato Ratier é DJ e dono do D.EDGE, eleito o melhor club das Américas e o 9º lugar no Top 100 da DJ Mag inglesa. Referência no que diz respeito à música eletrônica de vanguarda, no clube paulistano já passaram incontáveis artistas renomados, parâmetros para toda a cena nacional.Ratier sempre caminhou pelas mais diferentes influências através da house: desde a escola mais ortodoxa de Chicago até flertes com electro, electro-rock, techno, disco e minimal – além de receber influências de figuras emblemáticas com quem já dividiu a cabine: Prins Thomas, Ellen Alien, Todd Terje, New Order, Laurent Garnier, Kevin Saunderson, Josh Wink, Ricardo Villalobos, Luciano, Richie Hawtin, Mark Farina, Luke Solomon, Michael Meyer, entre outros. Ratier já fez sete turnês internacionais passando por clubes da Europa, África do Sul e Estados Unidos, além de ter feito, a convite do DJ Hell, a compilação "Brazilian Gigolo" (Lado Z/Internation Deejays Gigolos, 2007).Além de discotecar frequentemente em seu quartel-general e em diversos outros clubes espalhados pelo Brasil, Ratier no momento dedica sua atenção ao selo D.EDGE Records, no qual procura inserir o Brasil definitivamente no mapa mundial, oferecendo uma plataforma segura para a proliferação e disseminação global de talentos locais.http://www.d-edge.com.br/agency/renato-ratier/

Taksi (BR)Taksi é um duo de música experimental e improvisação formado pelo DJ e produtor de mash-ups de funk carioca com hits globais João Brasil e o cultuado compositor e baterista Domênico Lancellotti. Controlando laptops, iPads, sintetizadores, MPCs e bateria, o Taksi, projeto nascido em 2012 durante o Rio Occupation London, espécie de residência artística durante os Jogos Olímpicos, improvisa noise, funk carioca, trap, drum & bass, dub, dubstep e até mesmo forró com influências que passam por Aphex Twin, DJ Shadow, Philip Glass e Dan Deacon. Ou seja, é mais agressivo que as recentes criações de Domênico – membro do projeto +2 (com Kassin e Moreno Veloso) e da Orquestra Imperial, além de baterista de Gal Costa e Adriana Calcanhoto – e menos dançante que as produções de João Brasil, artista que possui no currículo discos para a Som Livre ("8 Hits", 2008) e a alemã Man Recordings ("L.O.V.E. Banana", 2011).Taksi já se apresentou em Londres durante a abertura do anexo de artes performáticas da Tate Modern, o The Tanks, e no Victoria And Albert Museum. Por enquanto, o único registro musical do duo é um EP homônimo de cinco faixas gravado ao vivo na Audio Rebel, misto de estúdio e casa de shows no Rio. O show do Taksi no Sónar São Paulo marca a estreia do duo na cidade. http://wearetaksi.wordpress.com/

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