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Placebo troxe na bagagem as músicas do mais recente disco: "Meds" | Reprodução/www.youtube.com
Placebo troxe na bagagem as músicas do mais recente disco: "Meds"| Foto: Reprodução/www.youtube.com

O Placebo prometeu e cumpriu: em sua fase "mais rock", a banda inglesa agradou aos fãs que foram ao Credicard Hall, em São Paulo, na noite de terça-feira (27). Trazendo na bagagem músicas de "Meds", quinto disco de estúdio do grupo e o mais recente, lançado no início do ano passado, Brian Molko (vocalista e guitarrista), Stefan Olsdal (baixo e teclado) e Steve Hewitt (bateria e percussão) apresentaram um bom panorama da carreira, que começou em Londres nos anos 90, sem cair no óbvio.

O show começou com uma seqüência do álbum mais novo, com "Infra red" (que na versão original conta com o reforço nos vocais da cantora VV, do The Kills), "Because I want you", além da faixa-título, uma abreviação de "medication", ou medicamentos, dando continuidade à temática "drogas", uma constante no trabalho do trio. Ao final da terceira música, Molko suava em bicas. "Cara, já estou morto", comentou com o baixista.

Músicas do disco de estréia, "Placebo", de 1996, também entraram no set list, como "I know" e o sucesso "Bionic", com direito a um dos raros momentos em que Molko se empolga um pouco mais, tocando guitarra ajoelhado de frente para o baterista. Do disco "Sleeping with ghosts" (2003) entraram "Special needs" e "Bitter end", que encerrou o set, antes do bis.

Apesar de não ter sido uma seqüência de hits, como Brian Molko avisou em entrevista ao G1, alguns grandes sucessos estavam lá, estrategicamente posicionados. "Every you every me" (do álbum "Without you I'm nothing", de 1998), que rolou no meio do show, por exemplo, foi um dos pontos altos. "Taste in men" veio no bis, acompanhada pelo cover "Running up that hill" e "Twenty years".

Do repertório do mesmo disco, a balada "Without you" fez trilha para que os casais se abraçassem. "Special K" (de "Black market music", lançado em 2000), ganhou coro da platéia, coreografia e projeção especial nos três telões dispostos no fundo do palco, fazendo referência multicolorida às raves.

Na apresentação ao vivo, ficou clara a opção por ressaltar as guitarras – além de Molko, a banda ganhou reforço de dois músicos adicionais – em detrimento dos efeitos eletrônicos. Funcionou: o som da banda ganhou peso e corpo, sem deixar de lado as melodias que, ao que parece, continuam fazendo enorme sucesso entre os fãs.

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