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Camille O´Sullivan interpreta personagens  da peça | Keith Pattison/Divulgação
Camille O´Sullivan interpreta personagens da peça| Foto: Keith Pattison/Divulgação

Festival Curitiba

Até 13 de abril. Mostra oficial: R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada). Mostra paralela/Fringe: de entrada franca até R$ 60. Consulte a programação da mostra.

Ingressos à venda nos shoppings Mueller, ParkShopping Barigüi e Palladium e por este site.

Com apresentações nesta sexta-feira e sábado,The Rape of Lucrece (A Violação de Lucrécia) aborda a chocante competição entre homens num poema erótico de Shakespeare, a partir do canto e interpretação de Camille O´Sullivan. Leia trechos da entrevista concedida por e-mail por Elizabeth Freestone, diretora do espetáculo britânico, para o qual ainda há ingressos disponíveis:

Música e Shakespeare

"Pouca gente conhece o texto, que é longo e capcioso. A música e o canto pareceram uma forma empolgante de trazê-lo à vida, torná-lo mais acessível e revelar sua beleza e escuridão. A melodia faz enxergar as imagens de forma diferente, ou muda a ênfase para uma palavra inesperada. Ela destrava emoções e fala ao corpo e ao coração, mais do que à mente. Concluímos que Shakespeare trabalhava instintivamente com ritmos e sons."

Natureza humana

"Todo o trabalho de Shakes­peare é atemporal, e Lucrécia não é uma exceção. O que Camille O´Sullivan faz lindamente em sua atuação é humanizar as figuras míticas de Tarquínio [o estuprador] e Lucrécia. Ela revela seus demônios interiores e amores mais profundos. O show explora o melhor e o pior na natureza humana – a lealdade, a honra e a verdade, assim como o ciúme, a luxúria e a violência. A história será sempre relevante – mulheres continuam a ser estupradas em todo o mundo. The Rape of Lucrece é a forma de Shakespeare lidar com o problema, a devastação que ele inflige e seu legado tóxico."

Fringe

Confira destaques da mostra paralela neste fim de semana:

Tchekhov

Ave Lola (R. Portugal, 339 – São Francisco), (41) 2112-9924. Inspirado na vida e na obra de Anton Tchékhov. Direção de Ana Rosa Tezza. Dias 4, 5 e 6 às 19 horas. R$ 60 e R$ 30 (meia-entrada). Classificação indicativa: livre.

Sete

Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655 – Centro), (41) 3304-7982. Texto de Dionde Carlos. Mostra de Dramaturgia Sesi Guaíra. Dia 5 às 18h. R$ 10 e R$ 5 (meia-entrada). Classificação indicativa: 14 anos.

Duas Criaturas Gritando sobre o Palco

Casa Hoffmann (R. Claudino dos Santos, 58), (41) 3321-3232. Texto de Manoel Carlos Karam. Dias 4 às 22, 5 às 13h e 6 às 21h. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Classificação indicativa: 10 anos.

Um Piano, o Bolero e a Galinha

Sesi Heitor Stockler de Franca (Av. Marechal Floriano Peixoto, 458 – Centro), (41) 3322-2111. Mostra Baiana. Três solos simultâneos ocupam a casa histórica. Dias 4, 5 e 6 às 19h. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Classificação indicativa não informada.

Devastidão

Sesi Portão (R. Padre Leonardo Nunes, 180 – Portão), (41) 3271-8450. Texto de Andrew Knoll. Direção de David Mafra, com supervisão de Roberto Alvim. Dias 4 às 22h; dia 5 às 16h e dia 6 às 20h. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Classificação indicativa: 16 anos.

O Abajur Lilás

Teatro Cleon Jacques – Parque São Lourenço (R. Mateus Leme, 4.700), (41) 3313-7190. Direção de Victor Muzza. Adaptação para o texto de Plínio Marcos. Dia 4 às 15h, dia 5 às 28h e dia 6 às 21h. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada). Classificação indicativa: 18 anos.

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