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Os sócios da produtora Grafo Audiovisual tomaram uma decisão radical. Enfrentando problemas financeiros decorrentes do atraso do pagamento do Prêmio de Estadual de Cinema e Vídeo do Estado do Paraná, vencido em 2012 com o longa-metragem O Homem Que Matou a Minha Amada Morta, rodado com dinheiro emprestado e recursos próprios, os sócios da empresa, o diretor do filme, Aly Muritiba e a produtora Marisa Merlo, vão passar a cumprir expediente, a partir de quinta-feira (24), na sede da Secretaria do Estado da Fazenda do Paraná, na Rua Vicente Machado. Mais precisamente na antessala do secretário, Luiz Eduardo Sebastiani.

Segundo Muritiba, a Grafo Audiovisual penou o ano passado para receber a primeira parcela do prêmio, cujo contrato foi assinado pelo governador Beto Richa em março de 2013 -- os R$ 300 mil foram pagos apenas em novembro.

A segunda parcela, de R$ 500 mil, até agora não foi repassada, apesar da liquidação do empenho ter sido assinada pelo governador em dezembro passado: por lei, o governo teria dez dias úteis para fazê-lo, mas até agora não houve o repasse.

"Só vamos sair da secretaria quando a parcela for liberada. Estamos cheios de contas para pagar", disse Muritiba. Atualmente, a Grafo trabalha na organização da terceira edição do Olhar de Cinema, festival que acontece entre 28 de maio e 5 de junho.

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