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Enquanto o Museu Oscar Niemeyer contabilizou um número de visitantes na casa das centenas de milhares ao longo do ano passado, outros museus localizados na capital paranaense sofreram com o baixo público. Mesmo considerando-se as exposições de altíssima qualidade no MON, que funcionam como chamariz para turistas, há outros espaços que trazem acervos ricos e curiosidades. A Gazeta do Povo listou alguns aos quais uma visita certamente vale a pena:

Museu de Arte Sacra de Curitiba

Foto:Marcelo Elias/Gazeta do Povo

Instalado no anexo da Igreja da Ordem, no coração do centro histórico da cidade, o Masac tem um acervo de mais de 800 peças, entre fotografias, pinturas, objetos de uso pessoal, paramentos litúrgicos e obras raras. Inaugurado em 12 de maio de 1981, o museu conta com uma coleção que foi recolhida e organizada pelos arcebispos Dom Manuel Silveira D’Elboux e Dom Pedro Fedalto. Além da exposição permanente do acervo, algumas mostras temporárias, sempre com o tema religiosidade, são recorrentes no local. Ao visitar o Masac, não deixe de observar a imagem de Bom Jesus dos Pinhais, do fim do século 17.

Endereço: Rua Claudino dos Santos, s/nº – Largo da Ordem – anexo à Igreja da Ordem, (41) 3321-3265. Visitação de 3ª a 6ª, das 9h às 12h e das 13h às 18h. Sáb., dom. e fer. das 9h às 14h. Entrada gratuita.

Museu de História Natural

Foto:Amaury Cosiaki/Divulgação

Bom programa para quem também deseja fazer um passeio ao ar livre, uma vez que o museu fica dentro no bosque Capão da Imbuia, e ocupa uma área de 36 mil metros quadrados. Na área externa está o "Caminho das Araucárias", um bosque com passarela que percorre uma trilha de 400 metros, com vitrines e painéis que tratam dos elementos naturais da floresta de pinheiros do Paraná e da formação vegetal. Já a parte interna abriga coleções científicas zoológicas do estado, material oriundo do Museu Paranaense. Ali também é feito o empréstimo de livros. Fique atento para o fato de o local não permitir a presença de animais de estimação.

Endereço: R. Prof. Benedito Conceição, 407 (esquina com R. Prof. Nivaldo Braga, 1225) – Capão da Imbuia, (41) 3313-5582. Visitação de 3ª a dom. das 9h às 17h. Entrada gratuita.

Sala do Artista Popular

Foto:Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

É um dos museus estaduais menos visitados. A Sala do Artista Popular apresentou seis exposições e reuniu um público de 8,9 mil pessoas em 2011. Essas pessoas conferiram as mostras A Diversidade da Arte, A Congada da Lapa em Três Tempos, Escultura em Duas Técnicas, Quinta Primavera dos Museus, Cerâmica de Guaraqueçaba e Técnicas da Imaginação. Apenas como comparação, o Museu de Arte Contemporânea (MAC), por exemplo, teve 14 mil visitantes no mesmo período, de acordo com levantamento da Secretaria de Estado da Cultura (Seec). Fundada em 1999, a sala surgiu com a vocação de valorizar e incentivar artistas populares, dando a oportunidade para exporem e promoverem seus trabalhos. Atualmente, está em cartaz a mostra Técnicas da Imaginação, com esculturas de Inês de Jesus (obra da foto), João Juveniano Cardoso, Frank Novakoski e Osires José Boltão. A exposição vai até o dia 2 de março.

Endereço: R. Saldanha Marinho, s/nº – Centro, (41) 3321-4743. Visitação de 2ª a 6ª, das 10h às 18h. Entrada gratuita.

Museu Alfredo Andersen

Foto:Divulgação

Apesar da importância que o artista norueguês Alfredo Andersen tem para o Paraná – ele foi reconhecido como o primeiro artista plástico a atuar profissionalmente no estado e a incentivar o ensino na área –, o museu em sua homenagem amarga uma visitação ainda menor do que a Sala do Artista Popular: 6,5 mil pessoas visitaram as 16 exposições e atividades dos ateliês em 2011. Quem visita o museu tem a oportunidade de conhecer melhor a história de Andersen e de conferir obras de artistas contemporâneos que tenham relação com sua obra, já que o espaço recebe constantemente exposições temporárias.

Endereço: R. Mateus Leme, 336 – Centro, (41) 3223-5148. Visitação de 3ª a 6ª, das 9h às 18h. Sáb. e dom. das 10h às 16h. Entrada gratuita.

Museu BMW de Curitiba

Foto:Divulgação

Este é para quem gosta do universo automotivo, já que o local de 700 metros quadrados reúne 40 motos BMW, desde a primeira, chamada R32, de 1923, até o C1, do ano 2000. A formação de todo esse acervo teve início em 1975, quando o fundador João Carlos Ignaszewski adquiriu sua primeira motocicleta antiga, uma BMW R61, do ano 1938. Com o passar do tempo, ele comprou outros modelos e peças, além de realizar restauros. O único inconveniente é que o museu abre ao público somente uma vez por mês. Por enquanto, o local está em recesso. A data programada para as próximas visitações é 18 de fevereiro. É possível permanecer no local por duas horas.

Endereço: R. José Naves da Cunha, 144 – Seminário, (41) 3274-6806. Próxima data de visitação: 18 de fevereiro, às 15 horas. R$ 20 (masc.) e R$ 10 (fem.)

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