Prazo para resposta positiva é até sexta

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Sexta-feira, 20 de março. Esse é o prazo para que haja uma resposta positiva por parte do Ministério Público em relação à utilização da Pedreira Paulo Leminski no show da banda Oasis, dia 10 de maio. Caso contrário, Curitiba poderá ficar de fora da turnê dos britânicos, que já têm apresentações confirmadas em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo.

"O pedido oficial foi protocolado hoje [ontem] na 4ª Vara da Fazenda Pública e, se não obtivermos uma liberação até sexta-feira, teremos uma decisão negativa em relação ao show", explicou Patrick Cornelsen, da agência Planeta Brasil, representante da produtora nacional DC7. O primeiro contato entre os produtores e a Fundação Cultural de Curitiba foi há duas semanas.

"Estamos fazendo o possível para a liberação. Acreditamos que também há interesse do município por ser um evento de porte internacional", concluiu Cornelsen.

Uma das ações para viabilizar a realização do show são os horários, diferenciados para evitar reclamações por parte da associação dos moradores do bairro Pilarzinho. Segundo Cornelsen, a banda começaria a tocar às 19h30 e a apresentação duraria cerca de duas horas. "Nossa ideia é fazer com que até às 23 horas não haja mais ninguém circulando na região da Pedreira", comentou o produtor.

De acordo com a Fundação Cultural de Curitiba, responsável pelo gerenciamento da Pedreira, há uma pré-reserva para o dia 10 de maio. Mas ainda é necessária a autorização do juiz, que analisa os pedidos caso a caso. "Para a Fundação e também para o município, esse evento é muito importante", informou a assessoria da entidade.

O procurador Ítalo Tanaka, que está à frente do caso, disse novamente que a expectativa para a confirmação do show nos próximos dias é "boa".

Ainda não há informações sobre valores e a quantidade de ingressos. Na última vez em que o Oasis esteve no Brasil, em 2006, o valor dos bilhetes para o único show, realizado em São Paulo, ficou entre R$ 120 e R$ 150.

Em agosto do ano passado, a Pedreira Paulo Leminski foi interditada pelo Ministério Público após o órgão ter aceitado o pedido de moradores da região, que reclamavam da desordem e do barulho em dias de grandes shows.