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Fãs do universo de Tolkien têm à disposição, além do segundo filme da trilogia O Hobbit, em cartaz nos cinemas, uma série de novas edições | Divulgação
Fãs do universo de Tolkien têm à disposição, além do segundo filme da trilogia O Hobbit, em cartaz nos cinemas, uma série de novas edições| Foto: Divulgação

Estante

Veja os últimos lançamentos pela editora WMF Martins:

Árvore e Folha

J. R. R.Tolkien. 114 págs. R$ 15,84.

O Hobbit

J. R. R.Tolkien. 8ª edição. 328 págs. R$ 31,84.

O Hobbit – Guia Ilustrado

Jude Fisher. 96 págs. R$ 47,94.

O Hobbit – Lá e de Volta Outra Vez

J. R. R.Tolkien. Ilustrações de Jemima Catlin. 384 págs. R$ 71,92.

A Queda de Artur

J. R. R.Tolkien, edição de Christopher Tolkien. 312 págs. R$ 25,60.

  • Bilbo Bolseiro entra no tesouro do dragão Smaug, episódio encenado no segundo filme da trilogia O Hobbit

Os fãs de O Senhor dos Anéis e O Hobbit já podem se preparar para novas jornadas literárias. A editora WMF Martins Fontes trouxe ao público, em novembro deste ano, uma série de lançamentos e reedições das obras de J. R. R.Tolkien que oferecem ao leitor uma experiência de imersão ainda maior no universo dos elfos, hobbits, magos e anões – além de ir além dos limites da Terra-Média.

Entre esses preciosos tesouros está a oitava edição de O Hobbit, que recebeu nova tradução – a partir da quarta edição londrina, publicada em 1991 – e nova capa. Conta ainda com um mapa do "universo tolkiano" e ilustrações originais do autor.

A história narra, sob a perspectiva do hobbit Bilbo Bolseiro, a aventura da comitiva liderada pelo mago Gandalf, o Cinzento e pelo príncipe anão Thorin Escudo de Carvalho na tentativa de recuperar as terras e o tesouro de seus ancestrais, roubados pelo temível dragão Smaug, agora escondido nas sombras da Montanha Solitária.

Já na edição especial O Hobbit – Lá e De Volta Outra Vez a história ganha novas cores e texturas com as singulares ilustrações de Jemima Catlin, acompanhadas de capa dura em tecido. Nessa edição, que traz o título "sugerido" pelo próprio protagonista Bilbo Bolseiro para suas aventuras, o leitor vai encontrar perspectivas gráficas mais próximas do universo infantojuvenil para cada personagem e evento relevante da jornada, além de destaque para os cantos e poemas característicos de todo o transcorrer da obra.

Cinema

O terceiro item desse tesouro é baseado nas adaptações de O Hobbit para o cinema, dirigidas por Peter Jackson – também responsável pela adaptação da trilogia O Senhor dos Anéis. Trata-se de O Hobbit: A Desolação de Smaug – Guia Ilustrado, de autoria de Jude Fischer, que oferece todo um panorama gráfico dos personagens, dos locais que compõem o universo tolkiano, das raças dos seres viventes na Terra-Média e dos eventos que culminaram na jornada de Bilbo e seus companheiros, sempre seguindo a estética cinematográfica.

Extrapolando os limites da Terra-Média, o livro Árvore e Folha traz um ensaio literário sobre os contos de fada. Na obra, J. R. R. Tolkien, acadêmico conceituado, agraciado em 1972 com os títulos de Comendador do Império Britânico e Doutor Honoris Causa em Letras, pela Oxford University, discorre, sob um viés estreitamente linguístico e científico, sob a natureza dos contos de fada, suas características de construção, sua função social e literária na sociedade da época, o perfil de público-alvo e sua relação com os demais gêneros literários. Ao final do ensaio, para exemplificar suas teorias, o livro traz o pequeno conto "Folha, de Migalha", que demonstra de maneira simples todo o processo de criação de um universo pertencente ao que ele chama de Reino Encantado.

E, fechando o baú de tesouros, temos A Queda de Artur, obra editada por Christopher Tolkien – filho do autor e um dos executores de seu espólio – que traz a transcrição dos rascunhos do pai para a interpretação de Tolkien da lenda do Rei Artur, um dos principais pilares do folclore europeu. Apesar de incompleta, a obra tem vários aspectos interessantes. Escrita totalmente em verso – em um esquema de métrica e versificação clássica, conhecido como poesia aliterante –, ela foi idealizada para ser declamada como um canto, ao estilo dos antigos menestréis. A grafia remonta ao inglês arcaico (com fortes influências do gaélico), cujos originais podem ser lidos ao lado de cada página traduzida.

Após o poema, seguem-se alguns capítulos de redação de Christopher Tolkien referentes ao processo de transcrição e adaptação dos manuscritos do pai, bem como notas de contextualização histórica na construção do poema, o método de entrelaçamento das referências que ajudaram a compor cada um dos quatro cantos do poema, a relação da obra com o Silmarillion (obra posterior de Tolkien) e uma reflexão a respeito da própria técnica de produção poética dentro do inglês arcaico, o que demonstra toda a seriedade com que o criador desses universos tratava a "literatura fantástica" – como ele mesmo a definia.

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