Punk rock sabor bacon

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Skate, rock e bacon. Este é o power trio com que a banda punk Magaivers resolveu comemorar a vinda à luz de seu sexto álbum. Chamado Bacon, o disco não terá show de lançamento, e sim um verdadeiro festival. "Nossa ideia era fazer uma festa com tudo o que a gente mais gosta", explica Rodrigo Porco, letrista e vocalista dos Magaivers.

A BaconFest começa na tarde de sábado na pista de skate nos fundos do John Bull Pub. Churrasco, chope artesanal e hambúrguer de bacon estarão no cardápio. A festa contará, ainda, com exposição e venda de Memorabilia, dos Ramones .

O programa segue com a apresentação de quatro bandas (Os Ildefonsos, Ribas Rock e Gripe Forte), incluindo os Magaivers, que tocarão todo o novo álbum e as "­mais mais" do seu repertório, com as influências de Ramones e Beach Boys.

Porco conta que o disco celebra os treze anos da carreira da banda, que se orgulha de ser "estradeira" e contabiliza mais de 400 shows. Gravado em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo, o resultado é, segundo o vocalista, "uma coletânea do material recente da banda."

"Eu tinha umas 50 músicas. Por sugestão do Ivan [Rodrigues, baterista] decidimos reunir aquelas que tivessem mais a cara da banda. As que lembrassem nosso primeiro disco [Motorheads, lançado em 2002]; punk rock e bubblegum pegajosos", diz.

Ele afirma que a banda intuiu em conjunto que este era o movimento certo, pois o disco anterior tinha uma cara um pouco mais pop.

A origem do nome, explica, é autorreferencial. "Eu sou o Porco. O melhor do porco é o bacon. Como todas as músicas são minha e nós achamos que eram as melhores, tomei esta liberdade de me colocar na capa", brinca.

Catarse

O disco Bacon foi gravado de forma independente com recursos do site de financiamento coletivo Catarse. Foi lançado primeiro nos principais canais de música digital do país, e agora no formato físico. O trabalho tem 12 músicas, uma faixa bônus, e conta com participações de Davi Pacote, Otto Branco e do líder do Ultraje A Rigor, Roger Moreira, hoje mais famosos por ser um controverso personagem político das redes sociais.

"Eu não acompanho o que ele fala no Twitter, o lado político do cara não me interessa. Como músico, ele é preguiçoso, não tem feito nada de novo. Mas, para mim, segue sendo a grande influência do rock nacional", ressalta Porco.