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Depois de muitos anos, a banda que você sempre quis ver ao vivo vem para Curitiba. Ou a peça que você ouviu dizer que é o máximo está chegando à cidade. Você se empolga todo. Aí vai ver o preço. São R$ 100. Ou R$ 150. Até tem um ingresso a R$ 40, mas é lá no segundo balcão, para quem tem carteira de estudante. E mesmo assim, são R$ 40. A pergunta que fica no ar é: por que os ingressos são caros assim? Onde é que vão parar os suados reais daquelas centenas de pessoas que compareceram, apesar do preço alto.

Os produtores de teatro e de música da cidade admitem que os preços são altos. E sabem que o valor do ingresso que definem para seus espetáculos são proibitivos para boa parte da população. Mas afirmam que essa é a única opção que têm. Os artistas cobram muito e os impostos são altos. E, além disso, é preciso conviver com percentuais cada vez maiores de ingressos comprados com carteirinhas de estudantes. Que nem sempre são para estudantes de verdade.

As entradas com metade do preço, na verdade, acabam sendo o motivo número um de reclamações dos responsáveis pelos espetáculos. Em alguns casos, como em shows de bandas de rock, o percentual de estudantes chega a 80%. Foi o caso de apresentações recentes das bandas Barão Vermelho e Titãs em Curitiba. Nesse caso, a exceção passa a ser o ingresso inteiro. Para combater isso, alguns produtores já falam em tentar estabelecer um sistema de cotas, em cada apresentação, para estudantes que pagam meia entrada. O que certamente causará uma imensa polêmica.

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