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Guita Soifer: obras da artista curitibana ocuparão o piso superior da Casa Andrade Muricy, a partir de amanhã | Divulgação
Guita Soifer: obras da artista curitibana ocuparão o piso superior da Casa Andrade Muricy, a partir de amanhã| Foto: Divulgação

Dando sequência à proposta de apresentar ao público as produções de artistas atuantes que se dedicam à vertente contemporânea, a Casa Andrade Muricy, es­paço de exposições da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná (Seec), inaugura a­­­manhã, às 17 horas, quatro mostras individuais.

Obras de diferentes técnicas e temáticas, em sua grande maioria inéditas, estarão espalhadas pelos pisos térreo e superior do museu, trazendo à tona as fases mais recentes dos trabalhos de Guita Soifer, André Favilla, José Roberto da Silva e Maikel da Maia. "São artistas atuantes no cenário da arte contemporânea, que sempre têm algo novo a mostrar", explica Lenora Pedroso, diretora da Casa Andrade Muricy, citando que todos eles tiveram suas propostas de mostras aprovadas pelo Edital de Exposições do museu.

Ocupando o piso superior, a exposição O Um e os Muitos, da curitibana Guita Soifer reúne técnicas diversas, como gravura, pintura e fotografia. Mas o grande destaque fica por conta dos chamados "livros de arte", dispostos em longas mesas, mostrando a forte influência da poesia visual no trabalho da artista.

Partindo do trabalho do fotógrafo alemão Karl Blossfeldt (1865–1932), o paulista André Favilla ex­­põe em Individuação uma série de 14 desenhos feitos no computador, em que ele se apropria da estrutura das imagens fotográficas de Blossfeldt e explora o emprego de suas matrizes geométricas. "O eixo de arte contemporânea no Brasil está centrado entre São Paulo e Rio de Janeiro. Acho importante mostrar meu trabalho além desse cenário", conta Favilla.

O conceito da margem desenhada e seu significado pautou a exposição Considerar a Margem, de José Roberto da Silva, que apresenta cerca de 20 desenhos feitos em papéis pautados (quadriculados e de caligrafia) e expandidos para gravuras e serigrafias.

Já o paranaense Maikel da Maia, o mais jovem do grupo, trabalha a técnica aprendida em sua passagem pelo Museu da Gravura da Cidade de Curitiba, no Solar do Barão, onde estudou de 2002 a 2009. Em sua quarta exposição individual, Maia apresenta duas séries de 20 gravuras, em que contrapõe os universos de dois personagens (um garoto e uma garota) e tenta encontrar pontos comuns entre eles a partir de uma conversa hipotética.

Serviço:

Exposições Individuação, de André Favilla; O Um e os Muitos, de Guita Soifer; Individual, de Maikel da Maia; e Considerar a Margem, de José Roberto da Silva. Casa Andrade Muricy (Al. Dr. Muricy, 915), (41) 3321-4816. Abertura amanhã(4), às 17 horas. De terça a sexta-feira, das 10 às 19 horas; sábados e domingos, das 10 às 16 horas. Em cartaz até 3 de julho. Entrada franca.

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