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O letrista e ensaísta Francisco Bosco – filho do músico João Bosco – assina o volume Banalogias: 26 ensaios em que discute assuntos cotidanos que normalmente fogem do âmbito filosófico. "Uma espécie de Barthes com Seinfeld (em referência ao seriado americano)", como aponta a contracapa do livro, relembrando o semiólogo francês que interpretou aspectos da vida diária em Mitologias; e o humorista americano.

No ensaio que abre o livro, "Dialética dos Playboys", Bosco reflete sobre o destino bipartido dos garotos que, durante a adolescência, eram foco de admiração entre os colegas. Mas o passar do tempo é inevitável. "Pois como se reconhece um playboy decadente? Simples: ele é igualzinho ao que era há dez anos."

Há ainda espaço para discorrer sobre tatuagens, Michael Jackson, futebol e os ritos funebres, a partir do olhar sempre atento de Bosco.

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Serviço: Banalogias, de Francisco Bosco (Objetiva, 208 págs., R$ 32,90).

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