Localizada entre os municípios de Guarapuava e Turvo, a aldeia indígena de Marrecas é formada por dois grupos: caingangues e guaranis. Apesar de ter tido influência do homem branco, ainda preserva alguns costumes característicos como o artesanato e a culinária. A base econômica da aldeia, que conta com 385 habitantes, é a lavoura e a pecuária. Outra atração é o Salto São Francisco, localizado na região dos municípios de Turvo, Prudentópolis e Guarapuava.
Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (Funai), vivem hoje no Brasil cerca de 345 mil índios, distribuídos entre 215 sociedades, que representam cerca de 0,2% da população brasileira. Além destes, há estimativas de que hajam entre 100 e 190 mil vivendo fora das terras indígenas. No Paraná, a população é de pouco mais de 10 mil: são descendentes das tribos Guarani (M'byá e Nhandéwa), Caingangue e Xeta.
Na aldeia existem ocas que foram reconstruídas para que as pessoas possam conhecer como esses grupos viviam. A mata nativa é outro destaque.
A aldeia é aberta para visitação e não é cobrada nenhuma taxa. No entanto, é necessário fazer agendamento.
Próximo da aldeia encontra-se o Salto São Francisco, com uma queda d'água de 196 metros de altura considerada a maior do Sul do país.
Neste salto há trilhas ecológicas, mirantes para observação e a opção de rapel e escalada organizadas por agências de turismo.
A estrada municipal que leva à aldeia e ao salto é outra atração, já que oferece paisagens com mata nativa, igrejas e lagos. No percurso também existem pousadas e lanchonetes.
Como chegar
De Guarapuava, siga a estrada municipal Benedito Louro por 40 quilômetros até Guairacá. Rode mais 3,5 quilômetros. Na placa de Turvo, vire à esquerda e pegue a estrada secundária rumo à aldeia. Para chegar ao Salto São Francisco, na estrada do Turvo o viajante deve seguir à direita até o fim da via.
De Curitiba há pedágios nas praças de Balsa Nova, Porto Amazonas, Irati e Prudentópolis. Fonte: Secretaria de Turismo de Guarapuava.



