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A estrela Milla Jovovich fez o primeiro Resident Evil, um dos filmes que marcaram a sua carreira, e agora está de volta no quarto episódio | Divulgação
A estrela Milla Jovovich fez o primeiro Resident Evil, um dos filmes que marcaram a sua carreira, e agora está de volta no quarto episódio| Foto: Divulgação

São Paulo - Paul W.S. Anderson foi o pri­­­meiro a utilizar, em Resident Evil 4: O Recomeço (confira trailer, fotos e horários das sessões), que estreia nesta sexta-feira, as câmeras que James Ca­­­meron desenvolveu para filmar Avatar em 3D. Em Cancún, durante o verão da Sony, em junho, o diretor contou como Cameron lhe mostrou um trecho de Avatar quando ele ainda se preparava para iniciar a filmagem do novo episódio da franquia estrelada por Milla Jovovich.

"A qualidade das imagens em 3D que ele capturou era uma coisa assombrosa, superior a tudo o que já tinha visto, e me convenceu de que era a tecnologia que tínhamos de usar", disse.

Anderson escreveu e dirigiu o primeiro filme da série, escreveu e produziu os outros dois e agora volta a acumular a direção. Por quê? "Sentia falta da diversão que é dirigir um filme da franquia Resident Evil e também do prazer que é trabalhar com Milla; você sabe, ela faz seus stunts [cenas de perigo] até o limite, dispensando dublês. Por ela faria tudo, mas as seguradoras é que não deixam."

No México, Anderson mostrou a cena mais eletrizante do filme, mas também a mais absurda. Milla e sua parceira de ação enfrentam o gigantesco mutante munido de uma clava. A cena, descontextualizada, era apenas um tour de force para exibir a tecnologia 3D.

No filme, continua a mesma coisa. O cara vem do nada, o espectador não sabe os detalhes de sua mutação. É como um dinossauro no parque temático de Steven Spielberg.

A própria Milla, que não estava em Cancún, havia contado, numa entrevista anterior, que fez o primeiro filme porque era fã do game, que jogava com o irmão. No quarto filme da série, ela lidera o reduzido grupo que sobreviveu para enfrentar o guardião do vírus que infectou a humanidade. O filme tem muita ação e efeitos, pois foi feito para explorar as possibilidades do 3D. Mas a história não faz muito sentido e as personagens, exceto Alice, não chegam a produzir empatia.

Milla continua ótima, muito melhor do que o filme (e a série toda). Anderson adora a ficção científica. Define-se como um criador de mundos. Não por acaso, diz que admira Ridley Scott e Blade Runner é um de seus filmes preferidos.

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