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A única instituição do Paraná com capacidade para produzir cardápios em Braille comemora um aumentou na produção. As antes raras encomendas aumentaram nos últimos dois meses, já que no início de julho uma lei que prevê a obrigatoriedade da opção na escrita para cegos foi aprovada em Curitiba.

A proposta do vereador Paulo Frote (PSDB) é de 2002. Segundo o autor, as freqüentes reclamações do personagem Jatobá, da novela América, da Rede Globo, facilitaram a aprovação do projeto neste ano. Embora já sancionada pelo prefeito Beto Richa, a lei depende de regulamentação para determinação de prazos de adequação e multas.

O deficiente visual Jaime de Oliveira, de 35 anos, confirma o benefício: "Muitas vezes é um constrangimento pedir que o garçom faça a leitura de todo o cardápio, a gente se sente tomando o tempo deles".

Como o custo da confecção dos cardápios não é muito alto – de R$ 5 a R$ 15, dependendo do número de páginas – o presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Bares do Paraná, Emerson Jabur, acredita que a implantação dos cardápios especiais será rápida.

Fernando Caruccio Júnior, proprietário do restaurante Saanga Grill, vê a confecção dos novos cardápios como uma adequação à facilidade de acessos, assim como acontece nos casos de rampas e banheiros voltados para deficientes. Há 15 dias seu estabelecimento dispõe do cardápio em Braille, mas não foi percebido um aumento no número de clientes cegos por causa da mudança.

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